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Myanmar, pessoas deslocadas fugindo da violência (AFP) Myanmar, pessoas deslocadas fugindo da violência (AFP)

Mianmar, esperanças de paz após acordo entre a junta militar e um grupo rebelde

Um acordo formal de cessar-fogo foi alcançado no país do sudeste asiático em um conflito que já deixou mais de 12.000 mortos, dezenas de milhares de feridos e mais de um milhão de deslocados

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Um acordo formal de cessar-fogo foi alcançado em Mianmar entre a junta militar golpista e o Exército da Aliança Democrática Nacional (Mndaa), um grupo étnico rebelde que atua no nordeste do país asiático. O anúncio da trégua foi feito pela China, que está mediando entre as partes. A esperança é que seja um passo em direção a uma solução pacífica para o conflito que está ensanguentando e matando a população de fome, embora entendimentos semelhantes tenham sido desconsiderados no passado.

Início das violências

A situação em Mianmar se agravou após o golpe de 1º de fevereiro de 2021, quando as forças armadas chegaram ao poder por meio de um golpe de Estado, prendendo a ministra das Relações Exteriores e conselheira presidencial Aung San Suu Kyi (ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1991) e muitos outros expoentes da Liga Nacional para a Democracia (Nld, o partido que venceu as eleições legislativas em novembro de 2020) e acabando com a frágil democracia que havia surgido após a votação de 2015. Um golpe que, portanto, deu fim a todas as aspirações democráticas no país do sudeste asiático, suprimindo à força todas as formas de oposição.

Os números do conflito

A população, apesar da repressão sangrenta dos generais golpistas, primeiro saiu às ruas pacificamente e depois iniciou uma resistência armada sem precedentes, culminando em uma aliança entre os principais grupos étnicos rebeldes para enfrentar a junta militar. Um conflito longe dos holofotes internacionais que afeta principalmente a população civil. De acordo com as últimas estimativas, há mais de 15.000 mortos, dezenas de milhares de feridos e mais de um milhão de pessoas deslocadas internamente, forçadas a viver em condições desastrosas, com sérias dificuldades para encontrar alimentos, água e medicamentos. De acordo com o Unicef, mais de 5 milhões de crianças precisam de assistência humanitária e 8 milhões de menores não têm acesso à educação. A economia está em colapso, com desemprego de 40%.

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22 janeiro 2025, 12:41
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