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Ucrânia: Dell'Olio (Mosaico da Paz), "decepcionante silêncio e imobilidade da Onu"

"Muito francamente, enquanto a crise na Ucrânia é dolorosa e esperamos que não degenere em conflito armado, o silêncio e a imobilidade da organização supranacional que foi criada há 77 anos ‘para salvar as gerações futuras do flagelo da guerra’ (Carta das Nações Unidas) é decepcionante": afirma padre Tonio Dell'Olio (presidente da Pro Civitate Christiana de Assis e da Comissão Espírito de Assis) em uma contribuição publicada esta segunda-feira, 14 de fevereiro, no site de "Mosaico da Paz"

Vatican News

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"Na babel de declarações, telefonemas, encontros e sessões entre os sombrios protagonistas desta crise ucraniana, algum de vocês ouviu falar sobre um encontro entre o secretário-geral e Putin ou Biden? Alguém sabe o que o Conselho de Segurança decidiu a esse propósito? Há um enviado especial que tenha procurado uma mediação? E se há, a que conclusões chegou?"

Estas são as interrogações feitas por padre Tonio Dell'Olio (presidente da Pro Civitate Christiana de Assis e da Comissão Espírito de Assis, promovida pela diocese italiana de Assis-Nocera Umbra-Gualdo Tadino, ndr) em uma contribuição publicada esta segunda-feira, 14 de fevereiro, no site de "Mosaico da Paz".

Esperamos que a crise não degenere em conflito armado

"Muito francamente - continua o sacerdote -, enquanto a crise na Ucrânia é dolorosa e esperamos que não degenere em conflito armado, o silêncio e a imobilidade da organização supranacional que foi criada há 77 anos ‘para salvar as gerações futuras do flagelo da guerra’ (Carta das Nações Unidas) é decepcionante."

Potências que não querem nem democracia nem paz

"No entanto - observa Dall'Olio, - "tropas independentes, equipadas e especialmente treinadas no papel de polícia internacional com funções de manutenção da paz (peacekeeping), poderiam ter sido destacadas para a defesa da população ucraniana. É uma pena que os membros do Conselho de Segurança, que estão atualmente posicionados uns contra os outros no terreno dos apetites geopolíticos e energéticos, deveriam ter decidido isto."

"A ONU é, portanto, prisioneira de perigosos potências econômicas armadas que não querem nem democracia nem paz", denuncia Dall'Olio, convencido de que, "do contrário, eles não perderiam tempo em reformar este órgão supranacional num sentido democrático, que poderia garantir a paz entre as nações e proteger populações indefesas que - desde que o mundo é mundo - sofrem guerras, não as escolhem."

(com Sir)

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14 fevereiro 2022, 18:17