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“Encorajamos a comunidade católica a reconhecer os marítimos como trabalhadores essenciais", exortam os bispos “Encorajamos a comunidade católica a reconhecer os marítimos como trabalhadores essenciais", exortam os bispos

12 de julho, Domingo do Mar. Bispos da Austrália: marítimos, trabalhadores essenciais

Os bispos recordam que muitos marinheiros são obrigados a permanecer no mar “até mesmo durante 14 meses consecutivos, devido ao fechamento das fronteiras e às restrições impostas pelo vírus Covid-19”. Mas a Igreja jamais os esqueceu: o Apostolado do Mar, na realidade, “redobrou seus esforços especialmente nos portos australianos, de modo a colocar-se a serviço dos marinheiros mais necessitados e vulneráveis quando os navios atracam”

Vatican News

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“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”: o tema escolhido pela Igreja Católica na Austrália para o Domingo do Mar, que é celebrado em 12 de julho, é um versículo do Evangelho de Mateus (11,28). Trata-se de uma comemoração que, este ano, assume um valor particular porque a pandemia do coronavírus teve um forte impacto sobre o pessoal do setor marítimo.

“Como uma nação insular, nós na Austrália somos totalmente dependentes de navios que transportam mercadorias essenciais para nossa sobrevivência”, lê-se numa nota do Apostolado australiano do mar difundida para a ocasião.

Bispos recordam aumento do suicídio de marítimos

Especialmente agora, “neste momento de pandemia”, os marítimos “estão mais sobrecarregados do que a maioria dos trabalhadores de outros setores”: mais do que qualquer outro, de fato, eles sofrem “isolamento, exploração, dificuldades climáticas, abusos, atos de pirataria, insegurança no trabalho” e no último período “estes encargos foram agravados, levando ao extremo o estresse dos marítimos”.

Efetivamente, os bispos recordam “o aumento assustador de casos de suicídio a bordo de navios”, enquanto muitos marinheiros são obrigados a permanecer no mar “até mesmo durante 14 meses consecutivos, devido ao fechamento das fronteiras e às restrições impostas pelo vírus Covid-19”.

A solicitude da Igreja, que jamais os esqueceu

Mas a Igreja nunca os esqueceu: o Apostolado do Mar, na realidade, “redobrou seus esforços especialmente nos portos australianos, de modo a colocar-se a serviço dos marinheiros mais necessitados e vulneráveis quando os navios atracam”.

“À luz do Evangelho, tentamos aliviar o fardo destes trabalhadores que não sabem quando podem voltar a ver seus entes queridos”, continua a nota.

Convite a participar da coleta anual do Apostolado do Mar

Em particular, o Apostolado tem fornecido serviços de capelania e distribuição de materiais essenciais como kits higiênico-sanitário, cartões telefônicos e Wi-fi para comunicação com as famílias, roupas pesadas de inverno, apoio telefônico, celebrações de missa ao vivo streaming para marinheiros católicos, serviços de advocacia com funcionários do governo e da indústria marítima.

“Encorajamos a comunidade católica a reconhecer os marítimos como trabalhadores essenciais. Daí, o chamado a participar da coleta anual do Apostolado do Mar, doando também através da web, de modo a “restituir algo aos marinheiros, como sinal de gratidão por todos os sacrifícios que eles suportam para nos fazer viver bem”, conclui a nota. “Rezem pelos marinheiros e suas famílias e doem generosamente”, pede aos fiéis, por fim, o Apostolado do Mar.

Vatican News – IP/RL

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07 julho 2020, 09:40