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Os pedidos de ajuda alimentar aumentaram de 20% para 50% devido à emergência do coronavírus Os pedidos de ajuda alimentar aumentaram de 20% para 50% devido à emergência do coronavírus  

Em aumento pedidos de ajuda à Caritas italiana

Em 20 de março, a Caritas italiana lançou a campanha "Emergência coronavírus: a concretude da caridade" para angariar fundos. A iniciativa conta com o apoio pela Conferência Episcopal Italiana (CEI), que em uma nota recordou o apelo do Papa "a não desperdiçar esses dias difíceis", mas sim, redescobrir "a concretude dos gestos e das relações".

Os pedidos de ajuda alimentar aumentaram de 20% para 50% devido à emergência do coronavírus e mais de dois milhões de euros dos dez disponibilizados pela Conferência Episcopal Italiana foram usados pela 218 diocesana Caritas para as primeiras intervenções de emergência.

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Esses são os dados fornecidos pela Caritas italiana, que também especificou que outros quatro milhões de euros serão destinados às atividades das Caritas diocesanas mais afetadas pela pandemia.

Os serviços – como enfatizado - foram remodelados em refeições para levar, entregas a domicílio, empórios, vale-compras, enquanto os centros para assistência a pessoas sem moradia fixa foram parcialmente transformados em comunidades protegidas ou redistribuídos em várias estruturas.

 

Entre as tantas intervenções nas várias dioceses italianas, é significativo o início do serviço de escuta, eletronicamente ou por telefone, com atenção especial aos idosos e doentes, mas também como apoio psicológico para aqueles que são provados e desorientados pela pandemia.

Também surgiram iniciativas em favor dos nômades e artistas de circo forçados a permanecer estacionários, assim como de apoio a prisioneiros, como acolhimento em caso de saída das penitenciárias, ou para aqueles que podem se beneficiar de penas alternativas, apoio nas necessidades ordinárias devido à suspensão de visitas familiares.

Também não faltam iniciativas voltadas para a pobreza educacional, em particular na que diz respeito aos menores, com apoio ao estudo e à didática à distância; e aqueles que enfrentam a difícil situação dos migrantes e requerentes de asilo devido à suspensão de estágios e percursos de reinserção e integração.

Sessenta e cinco dioceses também disponibilizaram suas instalações para a acolhida de mais de mil pessoas, incluindo médicos, enfermeiros, pessoas em quarentena e sem-teto.

L’Osservatore Romano

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03 abril 2020, 07:33