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A primeira congregação geral da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos A primeira congregação geral da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos  (Vatican Media)

Cardeal Hollerich no Sínodo: vamos nos tornar pacificadores a serviço da humanidade

O relator geral apresenta o segundo módulo do 'Instrumentum laboris' sobre o tema “Relações” e recorda com os participantes da assembleia o momento de oração vivido neste domingo (06/10) com o Rosário na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma: “que a oração pela paz nos ajude a colocar na perspectiva correta o trabalho que empreendemos hoje”.

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Ainda tendo em mente o dia de domingo (06/10), que “fixou o nosso olhar e o nosso coração no mundo manchado de sangue em que vivemos” através da Oração do Rosário pela Paz Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, o cardeal Jean-Claude Hollerich, relator geral do Sínodo, convida os participantes da assembleia a continuar esta intercessão nesta segunda-feira (07/10) “através da antiga e tradicional prática do jejum”.

Para este 7 de outubro, o primeiro aniversário do ataque terrorista do Hamas a Israel, o Papa convocou um dia de oração e penitência pela paz. Todo o Sínodo está seguindo o convite do Papa, reafirmou na abertura dos trabalhos o secretário geral, cardeal Mario Grech, e o cardeal Hollerich, que apresentou o Módulo II do Instrumentum laboris dedicado ao tema das Relações. “Parece-me que a oração pela paz nos ajuda a colocar na perspectiva correta o trabalho que estamos empreendendo hoje na Seção do Instrumentum laboris dedicada às 'Relações': que o anseio pela paz seja o horizonte de nossa reflexão e de nossos intercâmbios, e que o Senhor nos mostre o caminho para nos tornarmos pacificadores, a serviço de toda a humanidade”, disse o arcebispo de Luxemburgo, que também expressou os melhores votos aos novos membros do Colégio de Cardeais, anunciados pelo Papa no Angelus, em particular, aos presentes na Sala Paulo VI.

A vida sinodal da Igreja

Em seguida, o cardeal entrou nos detalhes do módulo que os pais e mães sinodais deverão analisar, diferente da sessão anterior sobre os Fundamentos, que “tinha o objetivo de delinear o horizonte dentro do qual a nossa reflexão deve ocorrer e se enraizar”. Há três partes do Instrumentum que serão abordadas a partir de hoje: Relações, Percursos e Lugares. Todos os temas que “iluminam de diferentes perspectivas a vida sinodal missionária da Igreja”.

A seção “Relações” do Instrumentum laboris

Em particular, a seção Relações aborda a perspectiva dos vínculos com Deus, entre irmãos e entre Igrejas “que sustentam a vitalidade da Igreja muito mais radicalmente do que suas estruturas”. “Essa rede de relações, que fornece às pessoas e às comunidades pontos de referência e orientação, é multifacetada e atravessa uma multiplicidade de níveis”, explicou Hollerich, detalhando os quatro parágrafos do texto sobre os tópicos de Iniciação Cristã, carismas e ministérios, sacerdócio batismal e sacerdócio ministerial, e trocas de ‘dons’ entre as diferentes Igrejas dentro da única Igreja.

As expectativas do povo de Deus

“O desafio” para o trabalho dos próximos dias é ‘sintonizar-se com o movimento que anima o Instrumentum laboris’, de modo a alcançar ‘a vida e as práticas concretas de nossas comunidades’, enfatizou o cardeal de Luxemburgo. “Seria fácil permanecer em um nível geral e nos limitarmos a reiterar a importância das relações para o desenvolvimento das pessoas e das comunidades”, disse ele, mas o risco é gerar algo ‘não muito frutífero’, quando o Povo de Deus está esperando que demos ‘indicações e sugestões’ sobre como é possível tornar ‘as relações dentro de nossas Igrejas mais transparentes e mais harmoniosas’ e também como ‘passar de uma forma piramidal de exercer a autoridade para uma forma sinodal’.

Último passo

O relator geral do Sínodo também ressaltou que o Instrumentum laboris, tanto nesta parte como nas seguintes, também se esforçou para recolher do Relatório de Síntese uma série de propostas sobre as quais se chegou a um consenso no ano passado, mas não a uma definição completa. Agora elas são propostas novamente, mas em um formato que “ainda não foi finalizado”. Uma escolha deliberada “para deixar a esta Assembleia o passo final: o trabalho que começamos há um ano está agora esperando para ser concluído”, disse o cardeal, recomendando que não caiamos nem em “um excesso de abstração” nem em “um excesso de pragmatismo”, mas que “tracemos o esboço de propostas concretas que as Igrejas individuais serão então chamadas a adaptar às diferentes circunstâncias”.

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07 outubro 2024, 09:11
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