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"A caridade é habitar nos outros", escreveu Benedita Bianchi "A caridade é habitar nos outros", escreveu Benedita Bianchi  

Beatificada a italiana Benedita Bianchi Porro

Durante duas peregrinações a Lourdes, Benedita descobriu sua verdadeira vocação: combater e viver a doença de maneira serena. Aos 28 anos, entregou sua alma a Deus, em Sirmione, no dia 23 de janeiro de 1964, expressando seu muito "obrigado".

Cidade do Vaticano

O prefeito da Congregação das Causas dos Santos,  cardeal Angelo Becciu, presidiu na manhã deste sábado 14, na catedral de Forlì, Itália, à celebração Eucarística de Beatificação de Benedita Bianchi Porro.

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Biografia

 

Benedita nasceu em Dovádola, província e diocese de Forlì, em 8 de agosto de 1936. Aos três meses, foi acometida pela doença da poliomielite. Recuperou-se, mas ficou com uma perna mais curta.

Apesar das suas condições de saúde, frequentou a Faculdade de Física na Universidade de Milão, mas, após um mês, decidiu fazer Medicina. Tais estudos permitiram-lhe conhecer, em 1957, a natureza da doença que, aos poucos, a deixou cega e surda. A presença de seus amigos permitiu-lhe suportar mais facilmente seu sofrimento.

Vocação

 

Durante duas peregrinações a Lourdes, Benedita descobriu sua verdadeira vocação: combater e viver a doença de maneira serena. Aos 28 anos, entregou sua alma a Deus, em Sirmione, no dia 23 de janeiro de 1964, expressando seu muito "obrigado".

Seus restos mortais descansam, a partir de 22 de março de 1969, na igreja da abadia de Santo André, em Dovádola, sua cidade natal. Benedita foi declarada Venerável em 23 de dezembro de 1993.

Mulher corajosa

 

Em entrevista à Rádio Vaticano – Vatican News, o  cardeal Angelo Becciu falou sobre a vida desta corajosa Beata:

É justo chamá-la corajosa, porque a sua vida nos causa transtorno e nos deixa perplexos. Ela nasceu em 1936 e faleceu em 1964, com apenas 28 anos de idade, por poliomielite. Logo, era uma jovem corajosa porque viveu seu sofrimento com força e serenidade. É um mistério que não podemos explicar. É o mistério da cruz, que o mundo rejeita, mas Deus valoriza. Não podemos falar de tristeza, pois ela sempre viveu seu sofrimento com alegria! Quem não entende esta mentalidade, não aceita. Seu testemunho de vida nos recorda que a vida não é nossa, mas um dom de Deus, que deve ser preservado até seu fim natural. Eis a sua mensagem, a sua herança!”.

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Benedita nasceu em Dovádola, província e diocese de Forlì, em 8 de agosto de 1936
14 setembro 2019, 11:40