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O Papa saudando os médicos e funcionários do Hospital Menino Jesus, em Roma (Foto de arquivo) O Papa saudando os médicos e funcionários do Hospital Menino Jesus, em Roma (Foto de arquivo) 

O Papa: juntos somos “anjos” de esperança, mensageiros de Deus, uns para os outros

Divulgada a mensagem de Francisco para o 33º Dia Mundial do Enfermo celebrado em 11 de fevereiro. A solene celebração trienal do Dia foi adiada devido à sua coincidência com o Jubileu e se realizará em 11 de fevereiro de 2026, no Peru, no Santuário Mariano da Virgem de Chapi, em Arequipa.

Mariangela Jaguraba – Vatican News

Foi divulgada, nesta segunda-feira (27/01), a mensagem do Papa Francisco para o XXXIII Dia Mundial do Enfermo que será celebrado em 11 de fevereiro.

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"«A esperança não engana» e fortalece-nos nas tribulações" é o tema da mensagem deste ano na qual a Igreja convida a tornarmo-nos “peregrinos da esperança” neste Ano Jubilar de 2025.

Doença, oportunidade para um encontro que nos transforma

Extraído da carta de São Paulo aos Romanos, o tema da mensagem é composto por "expressões reconfortantes, mas que podem levantar algumas questões, sobretudo em quem sofre". Então, o Papa reflete "sobre a presença de Deus junto dos que sofrem, particularmente nos três aspectos que a caracterizam: o encontro, o dom e a partilha".

O encontro. "Quando Jesus envia os setenta e dois discípulos em missão, exorta-os a dizer aos doentes: «O Reino de Deus já está próximo de vós». Ou seja, pede-lhes que os ajudem a aproveitar a oportunidade de encontro com o Senhor, mesmo na doença, por muito que seja dolorosa e difícil de compreender", escreve Francisco.  "Com efeito, no momento da doença, se por um lado sentimos toda a nossa fragilidade – física, psíquica e espiritual – de criaturas, por outro lado experimentamos a proximidade e a compaixão de Deus, que em Jesus participou do nosso sofrimento", ressalta o Papa.

“A doença torna-se então a oportunidade para um encontro que nos transforma, a descoberta de uma rocha firme na qual descobrimos que podemos ancorar-nos para enfrentar as tempestades da vida: uma experiência que, mesmo no sacrifício, nos torna mais fortes, porque mais conscientes de não estarmos sós.”

Esperança, dom a ser acolhido e cultivado

O dom. "Efetivamente, em nenhuma outra ocasião como no sofrimento, nos damos conta de que toda a esperança vem do Senhor e que, assim sendo, é primeiramente um dom a ser acolhido e cultivado permanecendo «fiéis à fidelidade de Deus», segundo a linda expressão de Madeleine Delbrêl", escreve o Pontífice no texto. "Além disso, só na ressurreição de Cristo é que cada um dos nossos destinos encontra o seu lugar no horizonte infinito da eternidade. O Ressuscitado caminha conosco, fazendo-se nosso companheiro de viagem, como aconteceu com os discípulos de Emaús. À semelhança destes, também nós podemos partilhar com Ele as nossas perturbações, preocupações e desilusões, podemos escutar a sua Palavra que nos ilumina e faz arder o coração, e reconhecê-Lo presente ao partir o Pão, recolhendo do seu estar conosco, apesar dos limites do tempo presente, aquele “mais além” que, ao aproximar-se, nos restitui a coragem e a confiança", destaca o Papa.

Saber captar a beleza e o alcance destes encontros de graça

Por fim o terceiro aspecto, a partilha. "Os lugares onde se sofre são frequentemente espaços de partilha, nos quais nos enriquecemos uns aos outros. Quantas vezes se aprende a esperar junto ao leito de um doente! Quantas vezes se aprende a crer ao lado de quem sofre! Quantas vezes descobrimos o amor inclinando-nos sobre quem tem necessidade! Ou seja, percebemos que todos juntos somos “anjos” de esperança, mensageiros de Deus, uns para os outros: enfermos, médicos, enfermeiros, familiares, amigos, sacerdotes, religiosos e religiosas. E isto, onde quer que estejamos: nas famílias, nos ambulatórios, nos postos de saúde, nos hospitais e nas clínicas", ressalta Francisco.

"É importante saber captar a beleza e o alcance destes encontros de graça, e aprender a anotá-los na alma para não os esquecer: guardar no coração o sorriso amável de um profissional de saúde, o olhar agradecido e confiante de um doente, o rosto compreensivo e atencioso de um médico ou de um voluntário, o rosto expectante e trepidante de um cônjuge, de um filho, de um neto, de um querido amigo", escreve o Papa na mensagem.

“Todos eles são raios de luz que é preciso valorizar e que, mesmo durante a escuridão das provações, não só dão força, mas dão o verdadeiro sabor da vida, no amor e na proximidade.”

"Queridos doentes, queridos irmãos e irmãs que cuidam de quem sofre, neste Jubileu, mais do que nunca, vocês desempenham um papel especial. O caminhar juntos de vocês é um sinal para todos, «um hino à dignidade humana, um canto de esperança», capaz de levar luz e calor aonde é mais necessário", conclui Francisco.   

Adiada celebração do Dia Mundial do Enfermo para 2026

Num comunicado conjunto, divulgado nesta segunda-feira (27/01), o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral e o Dicastério para a Evangelização, Seção para Questões Fundamentais da Evangelização no Mundo, informam que por causa do Ano Jubilar de 2025, o Papa Francisco ordenou que a celebração do Dia Mundial do Enfermo deste ano, seja realizada em 11 de fevereiro de 2026, no Santuário Mariano da Virgem de Chapi, em Arequipa, no Peru. O arcebispo de Arequipa, dom Javier Del Rio Alba, acolheu com grande entusiasmo a decisão do Santo Padre.

O Dia Mundial do Enfermo é celebrado anualmente em 11 de fevereiro, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes. A cada três anos, a celebração do Dia se realiza de forma solene num santuário mariano.

No Ano Jubilar, a Igreja celebrará o Dia Mundial do Enfermo na forma ordinária, no âmbito diocesano, no dia 11 de fevereiro. O Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde se realizará nos dias 5 e 6 de abril, e o Jubileu das Pessoas com Deficiência nos dias 28 e 29 de abril.                                              

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