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Em imagem de arquivo de 2020, a audiência com o Pe. Tomaž Mavrič, que recebeu a carta de Francisco Em imagem de arquivo de 2020, a audiência com o Pe. Tomaž Mavrič, que recebeu a carta de Francisco 

Papa nos 400 anos da Congregação da Missão: com os pobres pra renovar a Igreja

O carisma de São Vicente de Paulo tem se expandido no mundo inteiro durante os últimos 400 anos, inclusive no Brasil, "convertendo corações e mentes a Cristo" com apostolados e obras de caridade. No ano de aniversário do quarto centenário da congregação, Francisco envia carta e exorta a Família Vicentina a continuar servindo "a Cristo nos pobres para a renovação da Igreja de nosso tempo" e na ajuda aos necessitados e abandonados "às margens de uma cultura superficial e 'descartável'".
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Andressa Collet - Vatican News

No ano de aniversário de 400 anos de fundação da Congregação da Missão por São Vicente de Paulo (1581-1660), o Papa Francisco enviou uma carta nesta segunda-feira (20/01) ao superior-geral, Pe. Tomaž Mavrič, antecipando as congratulações pelo próximo dia 17 de abril. A missiva dirigida a toda Família Vicentina e aos Irmãos Vicentinos, padres e leigos consagrados que vivem e trabalham a serviço dos pobres em diferentes países, é um chamado a renovar a fidelidade ao carisma de São Vicente de Paulo e à missão de levar o Evangelho às periferias do mundo.

A carta do Papa à Família Vicentina

Na carta, o Papa recorda as origens da Congregação, enraizadas "na profunda experiência pessoal de São Vicente de Paulo, naquele 'fogo de amor' que ardia no coração do Filho de Deus encarnado e que o levou a identificar-se com os pobres e os marginalizados" já oito anos antes da fundação, no interior da França, ao organizar missões para oferecer a catequese e incentivar o retorno aos sacramentos. A partir das comunidades formadas em Paris em prol dos pobres, o carisma de São Vicente se expandiu, convertendo corações e mentes a Cristo com obras de caridade bem organizadas, inclusive pelas comunidades femininas que geraram congregações religiosas femininas dedicadas a trabalhos apostólicos nos séculos seguintes.

Além da missão dedicada aos pobres e doentes, a partir de 1628, recordou o Papa na carta, a Congregação da Missão também começou a se dedicar à formação do clero. "Essa obra, tão necessária para a reforma e a renovação da Igreja na França do século XVII, cresceu e floresceu. Na época da morte do santo, 20 seminários haviam sido fundados e 12 mil jovens haviam participado de retiros em preparação à ordenação sacerdotal". 

Neste aniversário, continuou Francisco, "é oportuno refletir sobre o legado espiritual, o zelo apostólico e o cuidado pastoral que São Vicente de Paulo transmitiu à Igreja universal. A lista daqueles que assimilaram a espiritualidade vicentina e a viveram heroicamente ao longo dos anos é longa e abrange todos os continentes". Ainda hoje, destacou o Pontífice na carta, a Família Vicentina "continua a iniciar obras de caridade, a empreender novas missões e a ajudar na formação do clero e dos leigos. Mais de 100 ramos de sacerdotes, irmãos, irmãs, leigos e homens compõem a família vicentina atualmente. A Sociedade de São Vicente de Paulo, fundada em 1833 pelo Beato Frédéric Ozanam, tornou-se uma força extraordinária para o bem a serviço dos pobres, com centenas de milhares de membros em todo o mundo".

Após 400 anos de fundação, o Papa não tem dúvida de que a Congregação da Missão, segundo o carisma de São Vicente de Paulo, continua enriquecendo a Igreja pelos apostolados e pelas obras, mas pode vir a inspirar especialmente a atuação dos jovens para a construção de um mundo melhor. Um mundo dedicado ao serviço aos pobres, como dizia o fundador, procurando os mais miseráveis e abandonados, como recordou Francisco, ao finalizar:

“Espero que as celebrações do quarto centenário destaquem a importância da concepção de São Vicente de servir a Cristo nos pobres para a renovação da Igreja de nosso tempo, no seguimento missionário e na ajuda aos necessitados e abandonados nas muitas periferias de nosso mundo e nas margens de uma cultura superficial e 'descartável'.”

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