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Papa Francisco e o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I  em novembro de 2014 na Igreja Patriarcal de São Jorge, na Turquia Papa Francisco e o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I em novembro de 2014 na Igreja Patriarcal de São Jorge, na Turquia 

Festa de Santo André, mensagem do Papa ao Patriarca Bartolomeu I

Por ocasião da festa litúrgica de Santo André, padroeiro do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, o Papa Francisco enviou, neste sábado (30/11), uma mensagem ao Patriarca Bartolomeu. A mensagem, entregue pelo cardeal Kurt Koch ao final da solene Divina Liturgia celebrada na Igreja Patriarcal de São Jorge, em Fanar, reforça a importância do diálogo, da oração e do esforço conjunto para alcançar a plena comunhão entre católicos e ortodoxos.

Thulio Fonseca - Vatican News

Neste sábado, 30 de novembro, por ocasião da Festa de Santo André, o Papa Francisco, como já é tradição, enviou uma mensagem por meio do prefeito do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, que lidera a delegação da Santa Sé enviada a Istambul para a celebração e as conversas com a Comissão Sinodal do Patriarcado Ecumênico, responsável pelas relações com a Igreja Católica. No texto, o Papa expressa seus sinceros votos ao Patriarca Bartolomeu, ao clero, aos monges e aos fiéis da Igreja de Constantinopla, reiterando suas orações pela intercessão de Santo André. "A renovada fraternidade que vivemos hoje é motivo de grande ação de graças a Deus, mas a plena comunhão, nosso objetivo final, ainda não foi alcançada", afirma o Pontífice, destacando que o esforço pela unidade é um compromisso essencial para todos os cristãos.

A unidade é um dom divino

Ao recordar que, há poucos dias, em 21 de novembro, celebrou-se o 60º aniversário da promulgação do Decreto Unitatis Redintegratio, documento fundamental do Concílio Vaticano II que marcou o compromisso oficial da Igreja Católica com o movimento ecumênico, o Pontífice ressaltou que esse importante texto abriu o caminho para um diálogo frutífero com outras Igrejas, especialmente a Ortodoxa, permitindo a renovação da fraternidade entre elas. No entanto, destacou que a meta final estabelecida pelo decreto, a plena comunhão entre todos os cristãos com a partilha do único cálice eucarístico, ainda não foi alcançada. Mesmo assim, Francisco reafirmou a importância de manter a esperança e o empenho, confiando que a unidade é um dom divino que pode ser acolhido por meio de oração, diálogo e abertura recíproca.

A delegação da Santa Sé liderada pelo cardeal Kurt Koch
A delegação da Santa Sé liderada pelo cardeal Kurt Koch

Diálogo e sinodalidade

Francisco enfatizou a importância do diálogo inter-religioso como um caminho promissor, especialmente em um mundo marcado por divisões e conflitos. Ele também mencionou a recente Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em outubro, como um exemplo de escuta mútua e cooperação, valores que podem inspirar católicos e ortodoxos no caminho da reconciliação.

"Ouvir sem julgar deve caracterizar a jornada conjunta entre católicos e ortodoxos", escreveu o Papa, que também reconheceu o trabalho de representantes ortodoxos, como o Metropolita Job de Pisídia, que participou ativamente do Sínodo, reforçando os laços entre as duas Igrejas.

O legado do Concílio de Niceia

O Santo Padre destacou ainda a iminente celebração dos 1.700 anos do Primeiro Concílio Ecumênico de Niceia, que acontecerá em 2025, e sublinhou o desejo de celebrar esse evento histórico juntamente com o Patriarca Bartolomeu, como testemunho da comunhão crescente entre as Igrejas e como um sinal de esperança para o mundo.

Francisco concluiu a mensagem renovando suas orações pela paz em regiões como Ucrânia, Palestina, Israel e Líbano, e reiterando o compromisso da Igreja Católica com o diálogo e a unidade. "A plena comunhão é um dom de Deus que devemos buscar com oração, conversão interior e abertura mútua", declarou o Pontífice.

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