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Dom Juarez Delorto Dom Juarez Delorto 

Dom Juarez Delorto Secco é o novo bispo da Diocese de Caratinga

Dom Juarez recebeu a ordenação episcopal em 09/09/2017, pelo pardeal Orani João Tempesta, O.Cist, arcebispo do Rio de Janeiro, na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, sendo co-ordenantes dom Luiz Mancilha Vilela, SSCC, arcebispo de Vitória, e dom Dario Campos, OFM, bispo de Cachoeiro de Itapemirim

Por Dom Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.

Foi tornado público, nesta manhã do dia 13 de dezembro (meio dia de Roma), memória litúrgica de Santa Luzia, a nomeação feita pelo Papa Francisco de D. Juarez Delorto Secco para 9º Bispo Diocesano de Caratinga, MG. Hoje o Papa completa 54 anos de vida presbiteral.

D. Juarez foi nosso Bispo Auxiliar desde 09 de setembro de 2017, quando fui o ordenante principal em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Era bispo titular de Vegesela in Numidia. Ele é capixaba de Cachoeiro de Itapemirim onde foi registrado seu nascimento aos 4 de julho de 1970. Foi ordenado sacerdote no dia 10 de março de 2001 na sua mesma cidade natal.

Em nossa Arquidiocese desempenhou muitas funções, entre as quais: Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro; Vigário Geral da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro; Bispo Referencial da Comissão Arquidiocesana para o Diaconato Permanente (CADIPERJ); Bispo Referencial do Economato da Arquidiocese; Bispo Referencial do Vicariato Episcopal Cascadura; Bispo Referencial do Vicariato Episcopal Madureira; Bispo Referencial da Pastoral Presbiteral; Bispo Referencial da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro – Centro; Presidente da Comissão Arquidiocesana para a Tutela de Menores e Pessoas Vulneráveis e Moderador da Cúria Metropolitana.

A partir de hoje é bispo nomeado para Caratinga. D. Juarez assumirá a sua missão de Bispo Diocesano em Caratinga no dia 17 de fevereiro de 2024, sábado, as 16 horas na Catedral de Caratinga. Estará se despedindo de nossa arquidiocese que serviu com tanto carinho como Bispo Auxiliar até hoje, na missa de São Sebastião, dia 20 de janeiro, as 17 horas. Agradecemos sua unidade e missão que desempenhou entre nós com responsabilidade e carinho. Como bom “padre do Prado” assumiu tudo com simplicidade e coragem. Temos certeza de que leva para sua missão uma grande experiência.

A Diocese de Caratinga foi criada aos 15 de dezembro de 1915 pelo Papa Bento XV, com a bula “Pastorale Romani Pontíficis Officium”. Na época, a diocese era composta por seis municípios: Caratinga, Manhuaçu, Carangola, José Pedro (Ipanema), Mutum e Aimorés, ao todo eram apenas quinze paróquias. A diocese ao ser criada foi administrada por dom Silvério Gomes Pimenta, arcebispo de Mariana até a nomeação do primeiro bispo. Oito foram os Bispos de Caratinga: 1º. Dom Joaquim Mamede da Silva Leite – em 1918, que não tomou posse; 2º. Dom Manuel Nogueira Duarte – 1918-1919; 3º. Dom Carlo Fernandes da Silva Távora – 1920-1933; 4º. Dom josé Maria Parreira Lara – 1935-1936; 5º. Dom João Batista Cavati, CM – 1938-1956; 6º. Dom José Eugênio Corrêa – 1957-1985; 7º. Dom Hélio Gonçalves Heleno – 1978-2011 e 8º. Dom Emanuel Messias de Oliveira – 2011 – 2023, cuja renúncia por idade foi aceita hoje pelo Papa Francisco.

Atualmente a diocese de Caratinga tem 57 paróquias distribuídas em seis foranias sendo elas: Caratinga, Carangola, Inhapim, Ipanema Manhuaçu e Santa Margarida. O clero da diocese é composto por 74 padres diocesanos, 1 diácono permanente e 1 diácono diocesano transitório. Conta também com um grupo de mais de 25 padres religiosos Carmelitas, Sacramentinos de Nossa Senhora e Sacramentinos do Santíssimo Sacramento. Há também dezenas de religiosas, com destaque para a presença das Missionárias de Nossa Senhora das Graças, que têm sua origem na própria diocese.

Desejo que D. Juarez, ao assumir sua missão continue seguindo a vida espiritual que leva com muita seriedade recordando as três características que o Papa Francisco pede ao Bispo:

1. Homem de oração. O Santo Padre explicou que um bispo é sucessor dos Apóstolos e, como os Apóstolos, é chamado por Jesus a estar com Ele, por isso, “diante do tabernáculo aprende a entregar-se e a confiar no Senhor”, porque é onde “encontra a sua força e a sua confiança”. “Assim amadurece n’ele a consciência de que também de noite, quando dorme, em meio ao cansaço e suor no campo que cultiva, a semente amadurece.  A oração para o bispo não é uma devoção, mas uma necessidade; não é mais uma tarefa entre outras, mas um ministério de intercessão indispensável: deve todos os dias, as pessoas e as situações diante de Deus", sublinhou o Pontífice.

2. Homem de anúncio. O Papa indica também que o bispo, sucessor dos Apóstolos, “recebe como próprio o mandato que Jesus deu a eles: ‘Ide e anunciai o Evangelho’”. “‘Ide’: o Evangelho não se anuncia estando sentado, mas pondo-se em caminho. O bispo não vive em escritório, como um administrador empresarial, mas no meio do povo, pelas estradas do mundo, como Jesus. Leva o seu Senhor onde não é conhecido, onde é desfigurado e perseguido”. Sobre o estilo do anúncio, pediu aos prelados: “Testemunhar com humildade o amor de Deus, como Jesus fez, que por amor se humilhou”.

3. Homem de comunhão. Outra característica proposta pelo Papa aos bispos é que sejam homens de comunhão. “O bispo não pode ter todos os dons, o conjunto dos carismas, mas é chamado a ter o carisma do conjunto, ou seja, a manter unidos, a cimentar a comunhão”. “O Pastor reúne: bispo para seus fiéis, é cristão com seus fiéis. Não faz notícia nos jornais, não busca o consenso do mundo, não tem interesse em tutelar o seu bom nome, mas ama tecer a comunhão envolvendo-se em primeira pessoa e agindo com mansuetude”. “Não sofre de falta de protagonismo, mas vive radicado no território, rejeitando a tentação de ausentar-se frequentemente da Diocese e foge da busca de glórias para si”, acrescentou o Papa. Finalmente, o Papa pediu aos bispos que sempre recebam e encorajem seus sacerdotes; promovendo o bom exemplo e fugindo do clericalismo”. 

A mensagem de agradecimento de dom Juarez Delorto Secco 

 

‘O Senhor é o iniciador e consumador da fé’

Eminência Revma. Cardeal Orani João Tempesta, O.Cist.,
Reverendíssimo sr. Dom Emanuel Messias de Oliveira,
Reverendíssimos senhores bispos auxiliares e sacerdotes,
Prezados consagrados e seminaristas,
Querido povo de Deus,
A todos que nos ouvem e nos assistem pelas mídias sociais,

A Palavra de Deus nos ensina que “a fé é a garantia dos bens que se esperam, a prova das realidades que não se veem. Foi ela que valeu aos antigos seu belo testemunho. É pela fé que compreendemos que os mundos foram organizados por uma palavra de Deus. Por isso que o mundo visível não tem sua origem em coisas manifestas” (cf. Hb 11, 1-3).

A Carta aos Hebreus enumera Abraão, Moisés e tantos outros personagens bíblicos que pela fé acolheram o chamado de Deus na sua vida (cf. Hb 1, 4-40).

“Portanto, também nós, com tal nuvem de testemunhas ao nosso redor, rejeitando todo fardo e o pecado que nos envolve, corramos com perseverança para o certame que nos é proposto, com os olhos fixos no Senhor, que é o iniciador e consumador da fé, Jesus Cristo” (cf. Hb 12, 1-2).

É com essa fé e com os olhos fixos no Senhor que eu quero, com a graça de Deus, abraçar a nova missão que Deus me confiou, com o seu chamado, de ser pastor, para servir a porção do povo de Deus que está na Diocese de Caratinga, na região Leste de Minas Gerais.

Antes de tudo, agradeço a Deus pelo seu chamado à vida e aos sacramentos que recebi na minha diocese de origem, Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.

Agradeço à minha família, aos meus pais, irmãos e avós que me educaram na fé e que me ensinaram o caminho de Deus e da Igreja, a qual me concedeu os sacramentos do Batismo, da Eucaristia e do Crisma.

Nesta mesma diocese, fui acolhido no Seminário Bom Pastor e no Seminário Maior São João Maria Vianney onde fiz meu curso de propedêutico, filosofia e teologia. No ano 2000, fui ordenado diácono, e no dia 13 de março de 2001, fui ordenado presbítero pela imposição das mãos, na época, do então Bispo diocesano, Dom Luiz Mancilha Vilela (in memorian), o qual agradeço infinitamente pela sua confiança em minha pessoa e na minha vocação.

Após a ordenação, fui enviado para a Paróquia São Miguel Arcanjo, na cidade de Guaçuí, onde permaneci por mais ou menos oito anos, na qual fui muito feliz e realizado em meu ministério.

De volta à cidade de Cachoeiro de Itapemirim, trabalhei na Paróquia São Sebastião, no bairro Aquidabam, e, depois de uma ano e cinco meses, fui transferido para a Catedral São Pedro, no Centro, onde fiquei por oito anos.

Depois, pela fé, atendendo ao chamado da Igreja por meio do Papa Francisco, a quem sou imensamente grato tanto por esta nova missão a qual me foi confiada quanto a que fui nomeado, no dia 7 de junho de 2017, Bispo Auxiliar na querida Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Pelo seu Arcebispo Metropolitano, Sua Eminência, Cardeal Orani João Tempesta, O.Cist., recebi três meses depois a ordenação episcopal, em Cachoeiro do Itapemirim, no dia 9 de setembro do mesmo ano, adotando o lema: “Permanecei no meu amor” (Jo 15,9).

Desde o início, fui acolhido por Dom Orani, que me confiou muitas responsabilidades, e dele achei amparo nos momentos difíceis. Agradeço a compreensão e a liberdade que me concedeu de trabalhar na missão que Deus nos confiou através de seu ministério. Muitas vezes, para bem desempenhar meu oficio de Moderador da Cúria Metropolitana, escutou minhas alegrias e angústias, após os almoços em reuniões informais, além das reuniões do governo e dos bispos que são semanais, para tomar decisões mais acertadas em determinadas situações. Neste tempo, quanto aprendi com o seu testemunho de missão e dedicação ao povo de Deus e ao clero.

Aos Bispos Auxiliares, companheiros de caminhada, agradeço pela amizade, carinho e ajuda em nossa Cúria Metropolitana. Muito obrigado pela partilha de nossa convivência e vida comunitária junto com Dom Orani. Como diz um cachoeirense: ‘são tantas emoções’. Sou grato por conhecer tantas pessoas que nos ajudam a ser feliz em nossa vocação.

Agradeço aos membros do Governo Arquidiocesano, ao clero, padres e diáconos pela acolhida e por colaborar com meu ministério na Arquidiocese do Rio de Janeiro. Também minha gratidão aos religiosos, consagrados, seminaristas, aos colaboradores da Cúria Metropolitana e a todo o povo de Deus que tive a alegria de conhecer, conviver, celebrar e trabalhar juntos. Também as irmãs de Nossa Senhora do Bom Conselho, que servem o Palácio São Joaquim e o Centro de Estudos e Formação do Sumaré, pela amizade e carinho com que fazem as coisas tão simples e amáveis. Muito obrigado!

Ao exercer com fé a missão de Bispo Auxiliar no Rio de Janeiro, pude perceber como Deus me abriu caminhos. Quando recebi o comunicado do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, que o Santo Padre tinha me confiado a missão de pastorear o povo de Deus na porção de terras da Diocese de Caratinga, entendi que havia chegado o tempo de dar novos passos. O Senhor me chamava para uma nova missão. Era preciso dar o passo da fé, conforme citada a Carta aos Hebreus.

Toda nova missão traz inquietudes e expectativas, mas, como sempre fiz na minha vida, coloco toda a minha confiança em Deus. "A vida do homem justo está nas mãos de Deus” (Sb 3, 1a). Também, vou me esforçar para entrar pela porta estreita que leva à plenitude da vida (cf. Mt 7,13-14).

De posse do número de telefone do Bispo de Caratinga, repassado pelo Núncio apostólico, logo após a reunião em que estava participando, liguei para Dom Emanuel Messias de Oliveira, para saber se era verdade (risos). Ele estava em viagem, de carro, mas me atendeu, e disse que era isso mesmo. No mesmo dia, às 18h, ele me enviou uma mensagem: “Boa tarde Dom Juarez, hoje começo a rezar para o nosso Bispo de Caratinga com endereço certo! Vai ser uma oração com início, mas sem fim. Agora é compromisso de todos os dias. Deus há de abençoá-lo muito!”. Depois à noite, às 22h14, ele me enviou outra mensagem: “Bom repouso para o senhor com um sono tranquilo e muita paz interior”. Claro que ele sabia (e aconteceu) que eu não iria dormir aquela noite e a paz interior era pura inquietação devido à tamanha responsabilidade que irei assumir.

Fiquei feliz e agradecido pela disponibilidade de Dom Emanuel em me acolher e por suas orações. Já combinamos, e ele irá me receber após o Natal, e iremos conversar sobre a minha nova missão na Diocese de Caratinga. Agradeço as orações pela minha missão, e o seu testemunho e entusiasmo pela Igreja. Conte também com minhas orações.

Aos clérigos da Diocese de Caratinga, que exercem a missão sob as bênçãos de São João Batista, estou desejoso de encontrá-los e conhecê-los. Já estão em minhas orações e no meu coração de pastor, que deseja ser manso e humilde como o coração de Jesus. Após a posse canônica, que irá acontecer no próximo dia 17 de fevereiro, iremos agendar as visitas, encontros, retiros e demais encaminhamentos que são necessários.

Também o nosso abraço a todos os seminaristas e vocacionados. A Igreja precisa do entusiasmo e da generosidade de cada um para continuar a proclamar o coração da mensagem de Jesus Cristo. Vocês, que são o futuro da Igreja, já estão no meu coração e nas minhas orações.

Aos irmãos e irmãs consagrados o meu abraço e minha proximidade. Os carismas enriquecem a missão, o anúncio do Evangelho. Agradeço a presença e o testemunho de todos na diocese, que colaboram com seus dons na edificação do Reino de Deus.

Ao querido povo de Deus, juntamente com todos os agentes pastorais e lideranças eclesiais, vocês são uma ‘raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o povo de particular propriedade do Senhor’ (cf. 1Pd 2, 9).  Deus é bom, o nosso povo é bom. Estou feliz pela possibilidade de encontrá-los brevemente. Já estou rezando por vocês, e também peço orações para que possa exercer meu pastoreio com amor e dedicação.

Com a graça de Deus, quero fazer a Sua vontade. Que Ele me ilumine com seu Santo Espirito para a nova missão que estou abraçando pela minha fé em Deus meu Salvador, Jesus Cristo.

Que Deus abençoe a todos. Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2023. Memória de Santa Luzia, Virgem e Mártir

Dom Juarez Delorto Secco

 

Filiação: Alfredo Secco e Marcelina Delorto Secco
Data de Nascimento: 04/07/1970
Naturalidade: Cachoeiro de Itapemirim, ES

Ordenação Diaconal: 12/11/2000, por Dom Luiz Mancilha Vilela, SSCC, Bispo de Cachoeiro de Itapemirim, na Igreja São Geraldo Magela, na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
Ordenação Presbiteral: 10/03/2001, por Dom Luiz Mancilha Vilela, SSCC, Bispo de Cachoeiro de Itapemirim, na Igreja São Felipe, na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
Eleição Episcopal: 07/06/2017, para Bispo Titular de Vegesela de Numidia e Auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Ordenação Episcopal: 09/09/2017, pelo Cardeal Orani João Tempesta, O.Cist, Arcebispo do Rio de Janeiro, na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, sendo co-ordenantes Dom Luiz Mancilha Vilela, SSCC, Arcebispo de Vitória, e Dom Dario Campos, OFM, Bispo de Cachoeiro de Itapemirim

Formação Escolar / Eclesiástica:

Seminário Prepedêutico – Seminário Bom Pastor, em Cachoeiro de Itapemirim, ES
Filosofia – Seminário Bom Pastor, em Cachoeiro de Itapemirim, ES
Teologia – Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória – IFTAV
Seminário Maior – Seminário São João Maria Vianney
Bacharel em Direito Civil – Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim (FDCI)
Especialização em Processo Matrimonial Canônico – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Especialização em Formação de Educadores – Convênio com a Escola de Formadores da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil – OSIB – Sul IV e da Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB-SC, com sede em Florianópolis, SC


Como presbítero exerceu os seguintes ofícios na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim

Pároco da Paróquia São Miguel Arcanjo, no município de Guaçuí (2001-2008)
Vigário Paroquial na Paróquia Nossa Senhora das Dores (2006)
Membro do Conselho Presbiteral (2007-2011 / 2016-2017)
Pároco da Paróquia São Sebastião, no bairro Aquidaban (2008-2010)
Membro do Serviço de Animação Vocacional (SAV) (2008-2017)
Chanceler da Cúria Diocesana de Cachoeiro de Itapemirim (2010-2017)
Pároco da Paróquia Catedral São Pedro de Cachoeiro de Itapemirim (2010-2017)
Vice-Reitor do Seminário Maior São João Maria Vianney (2012-2017)
Juiz Auditor da Câmara Eclesiástica da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim (2013-2016)
Membro do Conselho Nacional do Prado (2015-2017)
Defensor do Vínculo na Câmara Eclesiástica de Cachoeiro de Itapemirim (2015-2017)
Coordendor do Regional II da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim (2016-2017)

Como Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro exerceu ou exerce os seguintes ofícios:

Vigário Geral na Arquidiocese do Rio de Janeiro (nomeado em outubro de 2017)
Bispo Referencial do Vicariatos Leopoldina e Suburbano (nomeado em janeiro de 2018)
Bispo Referencial da Pastoral Vocacional (nomeado em janeiro de 2018)
Bispo Referencial dos Ministérios do Acolhimento (nomeado em janeiro de 2018)
Bispo Referencial dos Ministérios do Acolhimento, da Visitação e da Consolação e Esperança (nomeado em janeiro de 2018)
Bispo Referencial dos Movimentos leigos (nomeado em janeiro de 2018)
Bispo Referencial das Comunidades Eclesiais de Base (nomeado em janeiro de 2018)
Bispo Referencial dos Círculos Bíblicos (nomeado em janeiro de 2018)
Moderador da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro (nomeado em março de 2019)
Presidente da Comissão Arquidiocesana para a Tutela de Menores e Pessoas Vulneráveis (nomeado em março de 2020)

BRASÃO DE DOM JUAREZ DELORTO SECCO

Descrição Heráldica:

Escudo partido. O primeiro campo em goles (vermelho) contendo um jarro e uma bacia em ouro (amarelo) e uma toalha branca ao natural apoiada na bacia; o segundo em azul contendo a letra M encimada por uma cruz, ambos em prata. O escudo está pousado sobre uma cruz episcopal processional de ouro. Encimando o conjunto, o chapéu eclesiástico com seus cordões terminados em cada lado por seis borlas, na posição um, dois e três, tudo em sinopla (verde). Sob o conjunto, um listel de prata, forrado de goles, brocante sobre a ponta da cruz, com a divisa “MANETE CARITATE MEA” escrita em letras maiúsculas em sable (negro).

Justificativa heráldica

As palavras latinas escritas no listel “MANETE CARITATE MEA” transliteram-se em português “Permanecei no meu amor”, de Jo 15,9, parte central do testamento que Jesus Cristo deixou aos apóstolos na última ceía, depois de instituir o sacerdócio da Nova Aliança e a Eucaristia.

O fundo vermelho do primeiro campo simboliza os apóstolos e mártires, que seguiram a Cristo em sua oblação de amor, indicando particularmente São Pedro e São Felipe apóstolos, devoções pessoais de Dom Juarez por serem respectivamente patronos de sua diocese e paróquia de origem, em Cachoeiro de Itapemirim. O conjunto formado por jarro, bacia e toalha retoma o gesto do lava-pés, pelo qual Cristo, na última ceia, uniu ao sacrifício eucarístico o serviço humilde como expressão de amor aos irmãos: "também vós deveis lavar os pés uns aos outros" (Jo 13,14).

O azul ao fundo do segundo campo é a cor devocional mariana; a letra M encimada pela cruz significa a Virgem Maria conforme a medalha cunhada por Santa Catarina Labouré. Assim se recorda a Mãe de Deus, Senhora da Penha, padroeira do Estado do Espírito Santo, e Senhora do Amparo, copadroeira da diocese cachoeirense. Maria é ícone e modelo da Igreja servidora, que, com seu fiat ao projeto salvador de Deus, torna-se Mãe de todos os discípulos que querem "permanecer no amor" de Cristo.

O conjunto formado pelas peças cruz processional episcopal, chapéu, cordas e borlas significa que o dono do brasão pertence ao grau hierárquico episcopal.

 

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13 dezembro 2023, 12:02