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O Papa Francisco e Bartolomeu I O Papa Francisco e Bartolomeu I

Carta do Papa a Bartolomeu I: amizade fraterna cultivada em muitos encontros

Francisco recorda com "gratidão a Deus" o "profundo vínculo pessoal" com Bartolomeu I, desde o início de seu ministério papal, quando o Patriarca Ecumênico de Constantinopla o "honrou com a sua presença em Roma.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco enviou uma carta a Bartolomeu I, por ocasião do 30° aniversário de sua eleição como arcebispo de Constantinopla e Patriarca Ecumênico.  

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"Uno-me a você em agradecimento ao Senhor pelas muitas bênçãos concedidas à sua vida e ministério ao longo desses anos, e rezo para que Deus, de quem vêm todos os dons, conceda-lhe saúde, alegria espiritual e graça abundante para sustentar todos os aspectos de seu elevado serviço", escreve Francisco.

O Papa recorda com "gratidão a Deus" o "profundo vínculo pessoal" com Bartolomeu I, desde o início de seu ministério papal, quando o Patriarca Ecumênico de Constantinopla o "honrou com a sua presença em Roma. Com o tempo, esse vínculo tornou-se uma amizade fraterna cultivada em muitos encontros não só em Roma, mas também no Fanar, em Jerusalém, Assis, Cairo, Lesbos, Bari e Budapeste". Francisco recorda também a participação do patriarca nos eventos recentes realizados em Roma "onde sua presença foi muito apreciada. Compartilho com você a compreensão de nossa responsabilidade pastoral comum diante dos desafios urgentes que toda a família humana enfrenta hoje".

"Asseguro-lhe meu apreço pelo seu compromisso com a salvaguarda da criação e por sua reflexão sobre este tema, do qual aprendi e continuo aprendendo muito", ressalta o Papa. "Com o surto da pandemia e as graves repercussões sanitárias, sociais e econômicas que se seguiram, o seu testemunho e ensinamento sobre a necessidade de conversão espiritual da humanidade adquiriram relevância duradoura", destaca Francisco.

Francisco agradece de coração a Bartolomeu I "por ter sempre indicado o caminho do diálogo, na caridade e na verdade, como único caminho possível para a reconciliação entre os fiéis em Cristo e para o restabelecimento da plena comunhão". "Com a ajuda de Deus, este é o caminho que certamente continuaremos percorrendo juntos, pois a proximidade e a solidariedade entre as nossas Igrejas são uma contribuição indispensável à fraternidade universal e à justiça social, de que a humanidade tão urgentemente necessita", conclui o Papa.

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22 outubro 2021, 10:44