Busca

Palavra do dia

banner parola.jpg
Data02/11/2022

Leitura do Dia

Primeira leitura

(Jó 19,1.23-27a)

Leitura do Livro de Jó:

Jó tomou a palavra e disse: ”Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros”.

Segunda leitura

(1Cor 15,20-24a.25-28)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15,20-24a.25-28

Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai. Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Com efeito, "Deus pôs tudo debaixo de seus pés". Mas, quando ele disser: "Tudo está submetido", é claro que estará excluído dessa submissão aquele que submeteu tudo a Cristo. E, quando todas as coisas estiverem submetidas a ele, então o próprio Filho se submeterá àquele que lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.

Evangelho do Dia

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas (Lc 12,35-40)

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar. Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.

Palavras do Santo Padre

A esperança atrai-nos e dá sentido à nossa vida. Não vejo o além, mas a esperança é o dom de Deus que nos atrai para a vida, para a alegria eterna. A esperança é uma âncora que temos do outro lado e, agarrados à corda, sustentamo-nos (cf. Hb 6, 18-20). «Sei que o meu Redentor está vivo e eu mesmo o contemplarei». Repitamos isto nos momentos de alegria e de tristeza, digamos assim na hora da morte. Esta certeza é uma dádiva de Deus, pois nunca poderemos ter a esperança com as nossas próprias forças. Devemos pedi-la. A esperança é um dom gratuito que nunca merecemos: é doado, é concedido. É graça! Depois, o Senhor confirma isto, esta esperança que não desilude: «Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim» (Jo 6, 37). Eis a finalidade da esperança: ir ao encontro de Jesus. E «aquele que vem a mim, não o rejeitarei, pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou» (Jo 6, 37-38). O Senhor receber-nos-á lá, onde está a âncora. A vida na esperança é viver assim: agarrados, com a corda na mão, fortes, conscientes de que a âncora está lá. E esta âncora não desilude, não desilude. (Homilia, 2 de novembro de 2020)