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Em Busca de Sentido: Cuidado, Solidariedade e Propósito em Tempos de Crise

Diante desta realidade da cultura do descartável é urgente oferecer apoio às pessoas que enfrentam desafios diários e propor uma vida com mais propósito e sentido.

Prof. Robson Ribeiro de Oliveira Castro Chaves

Em um processo de descaso como outro, o desrespeito as dores do outros, a sociedade se vê diante de um desafio essencial: o cuidado com o próximo. Como Viktor Frankl nos lembra, "a vida não é fundamentalmente uma questão de prazer, mas sim de encontrar um sentido". Assim como Jesus nos ensinou, "O que fizer ao menor dos meus irmãos, a mim o fazeis" (Mt 25,40), em tempos de relativismo e desrespeito, a atenção às necessidades alheias e ao bem-estar coletivo se torna fundamental para uma existência com propósito.

O indivíduo, ao longo de sua jornada, molda sua identidade e enfrenta uma realidade na qual, lamentavelmente, muitas vezes se vê desconsiderado em meio a um sistema que o descarta, como observado por Frankl: "O homem é capaz de suportar quase qualquer coisa, desde que saiba o porquê". A falta de sentido e de cuidado mútuo gera um vazio existencial que pode levar a consequências devastadoras, como a depressão e o suicídio.

A preocupação com o bem-estar planetário e com todas as formas de vida ecoa as palavras do Papa Francisco, que nos alerta para a transformação do ser humano em objeto de consumo. Nesse contexto, emerge a importância de reinventar o cotidiano, cultivando o cuidado com a vida, o respeito ao próximo e às futuras gerações.

Diante desta realidade da cultura do descartável é urgente oferecer apoio às pessoas que enfrentam desafios diários e propor uma vida com mais propósito e sentido. Tudo isso atrelado ao reconhecimento da importância de cada vida e buscando compreender o sofrimento alheio.

Porém, para alcançar uma mudança real, é necessário não apenas tratar os sintomas, mas também revisar nossa ética e moral, como nos lembra Frankl: "O homem é responsável por sua própria existência". Superar tabus e estigmas requer coragem e abertura para o diálogo e a compreensão mútua.

É imprescindível cultivar uma cultura do encontro e da solidariedade, onde cada indivíduo se comprometa com o bem-estar do outro. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais humana e inclusiva, seguindo o exemplo de amor ao próximo deixado por Jesus Cristo.

Portanto, cuidar do outro, escutá-lo e estender-lhe a mão em tempos de crise e incerteza é não apenas um ato de compaixão, mas também uma afirmação de nossa humanidade compartilhada e uma busca por sentido em meio ao caos.

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06 maio 2024, 15:42