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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, dá uma coletiva de imprensa no posto de fronteira de Rafah (ANSA) O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, dá uma coletiva de imprensa no posto de fronteira de Rafah (ANSA)

Oriente Médio. Alarme da ONU: assassinato sem precedentes de civis em Gaza

No sul da Faixa, o exército israelense bombardeou Khan Yunis novamente. Testemunhas relataram ataques que resultaram em pelo menos 10 vítimas (muitas crianças) e combates ferozes entre soldados israelenses e milicianos do Hamas. O hospital Nasser também foi cercado, e o isolamento do centro da cidade está sendo concluído. "O Oriente Médio é um barril de pólvora e devemos fazer tudo o que pudermos para evitar que o conflito se espalhe pela região", diz o secretário-geral da ONU, António Guterres

Vatican News

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"Civis estão sendo mortos em Gaza em uma escala sem precedentes". O secretário-geral da ONU, António Guterres, lançou o alarme, falando na cúpula do g77+China. "Isso é de partir o coração e absolutamente inaceitável", acrescentou. Porque "o Oriente Médio é um barril de pólvora e devemos fazer tudo o que pudermos para evitar que o conflito se espalhe pela região".

Ao menos 10 mortos em bombardeio em Khan Yunis

 

No sul da Faixa, o exército israelense bombardeou Khan Yunis novamente. Testemunhas relataram ataques que resultaram em pelo menos 10 vítimas (muitas crianças) e combates ferozes entre soldados israelenses e milicianos do Hamas. O hospital Nasser também foi cercado, e o isolamento do centro da cidade está sendo concluído.   "A operação continuará a se expandir até atingirmos nossos objetivos", reiterou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

Também no sul do Líbano, a troca de mísseis e os ataques entre o Hezbollah e as Forças de defesa israelense (Idf) continuam: na noite de domingo, um membro do grupo terrorista foi morto.

Em Jerusalém, protestos dos familiares dos sequestrados

 

E enquanto as famílias dos reféns israelenses que ainda estão nas mãos do Hamas voltam a se manifestar em Jerusalém, em frente à residência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e um grupo deles invadiu o Knesset na manhã desta segunda-feira, 22 de janeiro, a fim de exigir medidas urgentes para sua libertação, registra-se nesta data, por parte do Partido Trabalhista (que possui 4 das 120 cadeiras do parlamento israelense) a apresentação uma moção de desconfiança contra o governo por "seu fracasso em trazer de volta os sequestrados".

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22 janeiro 2024, 15:21