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A porcentagem de amamentação exclusiva aumentou 10%, alcançando 48% no âmbito global nos últimos 10 anos A porcentagem de amamentação exclusiva aumentou 10%, alcançando 48% no âmbito global nos últimos 10 anos 

UNICEF e OMS: apoiar a amamentação no local de trabalho

A porcentagem de aleitamento exclusivo aumentou 10%, alcançando 48% no âmbito global nos últimos 10 anos. Em todo o mundo, as crianças que não são amamentadas têm 14 vezes mais probabilidade de morrer antes dos 5 anos do que as crianças que são amamentadas exclusivamente.

Vatican News

Teve início, nesta terça-feira (1°/08), a Semana Mundial do Aleitamento Materno que prossegue até o próximo dia 7. Nos últimos 10 anos, muitos países fizeram progressos significativos no aumento das taxas de aleitamento exclusivo. Progressos ainda maiores são possíveis quando a amamentação é protegida e apoiada, especialmente nos locais de trabalho.

A porcentagem de amamentação exclusiva aumentou 10%, alcançando 48% no âmbito global nos últimos 10 anos. Países como Costa do Marfim, Ilhas Marshall, Filipinas, Somália e Vietnã alcançaram grandes aumentos nas taxas de amamentação. Para atingir a meta global de 70% até 2030, é preciso enfrentar as barreiras que as mulheres e famílias encontram para atingir suas metas do aleitamento.

Este ano, para a Semana Mundial da Amamentação sobre o tema "Vamos amamentar no trabalho", o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) chamam a atenção para a necessidade de um apoio mais amplo ao aleitamento em todos os locais de trabalho a fim de apoiar e melhorar o progresso nas taxas globais de amamentação.

Locais de trabalho de apoio são fundamentais. Os dados mostram que, embora as taxas de amamentação caiam significativamente para as mulheres que retornam ao trabalho, esse impacto negativo pode ser revertido quando os locais de trabalho facilitam para as mães continuarem amamentando seus filhos.

Políticas favoráveis ​​à família no local de trabalho – como licença maternidade remunerada, pausas para amamentação e uma sala onde as mães possam amamentar ou tirar leite – criam ambientes que beneficiam não apenas as mulheres que trabalham e suas famílias, mas também os empregadores. Essas políticas geram um retorno econômico que reduz as faltas ao trabalho relacionadas à maternidade, permitem que as trabalhadoras mantenham seus empregos e reduzem o custo de contratação e formação de novos funcionários.

Desde os primeiros momentos da vida de uma criança, a amamentação é a intervenção mais eficaz para a sobrevivência e desenvolvimento da criança. A amamentação protege o bebê de doenças contagiosas comuns e reforça seu sistema imunológico, fornecendo os principais nutrientes necessários para crescer e desenvolver seu potencial. Em todo o mundo, as crianças que não são amamentadas têm 14 vezes mais chances de morrer antes doe completar 5 anos do que as crianças que são amamentadas exclusivamente.

Apoiar a amamentação no local de trabalho é algo oportuno para as mães, crianças e empresas, e para isso o UNICEF e a OMS pedem aos governos, doadores, sociedade civil e setor privado para que façam esforços a fim de assegurar um ambiente favorável à amamentação para todas as mães que trabalham – incluindo aquelas do setor informal ou com contratos temporários – garantindo o acesso a pausas regulares para amamentação e estruturas que permitam que as mães continuem amamentando seus filhos assim que retornarem ao trabalho; fornecer licença remunerada suficiente para todos os pais que trabalham e a todas as pessoas que trabalham cuidando das crianças. Isso inclui licença maternidade remunerada por pelo menos 18 semanas, de preferência por um período de 6 ou mais meses depois do parto.

Aumentar o investimento em políticas e programas que apoiem a amamentação em todos os contextos, incluindo programas e políticas nacionais que regulam e promovem o apoio dos setores público e privado à amamentação para mulheres nos locais de trabalho.

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01 agosto 2023, 13:35