Busca

Crucifixo Crucifixo

Bispos: não é preciso mudar Constituição para definir Papua Nova Guiné país cristão

"A liberdade religiosa não é negociável. Temos grande apreço pela nossa fé e a promovemos. É impróprio que o governo pressione as pessoas, direta ou indiretamente, a adotar credos, valores ou práticas religiosas", dizem os bispos . "O governo não deve interferir em nosso credo religioso ou no de outros. O cristianismo em Papua Nova Guiné consiste em uma variedade de grupos, e na Constituição, inspirada por bons líderes cristãos, os valores já presentes são fortes. É nosso dever cristão garantir que essas leis sejam aplicadas", reiteram

Vatican News

Ouça e compartilhe!

"Não consideramos apropriado fazer mudanças na Constituição para dizer expressamente que Papua Nova Guiné é uma 'nação cristã'." Os bispos da Conferência Episcopal de Papua Nova Guiné e das Ilhas Salomão responderam assim à recente proposta de emenda constitucional.

A liberdade religiosa não é negociável

"A Igreja católica tem trabalhado e trabalha para promover a fé, os princípios, os valores e as práticas cristãs em todas as províncias do país, tanto antes como depois da adoção da Constituição", escrevem os bispos na nota recebida pela Fides, agência missionária da Congregação para a Evangelização dos Povos.

"A liberdade religiosa não é negociável. Temos grande apreço pela nossa fé e a promovemos. É impróprio que o governo pressione as pessoas, direta ou indiretamente, a adotar credos, valores ou práticas religiosas", afirmam.

Salvaguardar e transmitir os princípios cristãos

"Forçar a adoção de valores cristãos - lê-se - viola vários artigos da própria Constituição. Já em seu preâmbulo, o documento se compromete a salvaguardar e transmitir os princípios cristãos."

"O governo não deve interferir em nosso credo religioso ou no de outros. O cristianismo em Papua Nova Guiné consiste em uma variedade de grupos, e na Constituição, inspirada por bons líderes cristãos, os valores já presentes são fortes. É nosso dever cristão garantir que essas leis sejam aplicadas."

Declaração pública de renovado compromisso cristão

O documento, que traz a assinatura do arcebispo de Madang e presidente da Conferência Episcopal de Papua Nova Guiné e das Ilhas Salomão, dom Anton Bal, conclui-se com uma proposta de declaração pública de renovado compromisso cristão, promovida pelas Igrejas em colaboração com o Parlamento e o governo no Dia da Independência, 16 de setembro.

"Sugerimos que qualquer outra discussão e decisão sobre este assunto não deve ser tomada até depois das eleições gerais de 2022, para evitar qualquer inconveniente ou incompreensão."

(Fides)

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

04 junho 2021, 09:53