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2019.01.21 OXFAM POVERTÀ 2019.01.21 OXFAM POVERTÀ 

Relatório Global sobre a Crise Alimentar revela a dimensão da crise, agravada pelo Covid-19

O Relatório anual sobre segurança alimentar aguda e sobre a nutrição foi publicado nesta terça-feira. Mais da metade (73 milhões) das 135 milhões de pessoas em condições agudas de insegurança alimentar vivem na África; 43 milhões vivem no Oriente Médio e na Ásia; 18,5 milhões vivem na América Latina e no Caribe.

Vatican News

Nesta terça-feira, 21,  foi lançada a nova edição do Relatório Global Anual sobre Crise Alimentar, numa iniciativa da aliança internacional das Nações Unidas, agências governamentais e não governamentais, que trabalham para identificar as principais causas da fome extrema.

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O relatório revela que, no final de 2019, 135 milhões de pessoas em 55 países e territórios experimentavam condições agudas de insegurança alimentar (IPC / CH Fase 3 ou superior).

Além disso, nos 55 países com crise alimentar pesquisados, 75 milhões de crianças eram afetadas por desnutrição crônica e 17 milhões por desnutrição aguda em 2019.

Este é o nível mais alto de insegurança alimentar aguda e desnutrição documentado pela Rede desde a primeira edição do relatório em 2017.

Além disso, em 2019, 183 milhões de pessoas foram classificadas na condição de Estresse (IPC / CH Fase 2) – no ápice da fome aguda e com o risco de cair na condição de Crise ou pior (IPC / CH Fase 3 ou superior) em choque ou fator de estresse, como a pandemia de COVID-19.

Mais da metade (73 milhões) das 135 milhões de pessoas consideradas vivem na África; 43 milhões vivem no Oriente Médio e na Ásia; 18,5 milhões vivem na América Latina e no Caribe.

Os principais fatores por trás das tendências analisadas no relatório são: conflitos (fator-chave que causou insegurança alimentar aguda para 77 milhões de pessoas), condições climáticas extremas (34 milhões de pessoas) e turbulência econômica (24 milhões).

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21 abril 2020, 19:12