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Brasileira nos EUA descreve furacão Florence um monstro

A família de Londrina/PR, que vive há um ano e meio nos Estados Unidos, dá seu testemunho sobre a preocupação de um país inteiro em relação à chegada iminente do furacão Florence, na Costa Leste do país, nesta quinta-feira (13)

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

A família Vittori de Londrina/PR, que vive há um ano e meio nos Estados Unidos, está sentindo na pele a preocupação de um país inteiro em relação à chegada iminente do furacão Florence, na Costa Leste do país.

Rodrigo, Isabelle e a filha de 6 anos, Maria Valentina, moram distantes de onde está prevista a chegada do fenômeno nesta quinta-feira (13). Mesmo assim, o clima é de apreensão por milhares de americanos e também por conhecidos brasileiros que vivem na região afetada.

“Sempre que você escuta a palavra ‘hurricane’, você já fica muito alerta e ansioso para saber exatamente a região.”

Milhares de pessoas em alerta pela passagem do Florence

Mais de um milhão e meio de pessoas receberam ordens de evacuação na costa da Virgínia, Carolina do Norte e Carolina do Sul. Especialistas do Centro Nacional de Furacões do país dizem que o tamanho do furacão é assombroso. A jornalista brasileira Isabelle, que deu o seu testemunho diretamente dos EUA, também descreve o fenômeno como “um mostro”.

“Nós moramos no nordeste dos Estados Unidos, fica um pouco longe da costa leste onde o tornado vai atingir com maior força. Mas sempre que você escuta essa palavra ‘hurricane’ você já fica muito alerta e ansioso pra saber exatamente a região. Porque, mesmo não sendo na sua região, o mais legal dos americanos é que eles são muito unidos, então já fazem grupos de ajuda, o país todo se mobiliza e você já começa a receber alertas do tornado nos grupos de Whatsapp e Facebook.

“É um mostro que está chegando e vai simplesmente devastar por onde passa.”

A gente já passou por isso, com um tornado muito menor, com uma tempestade muito forte, mas que eles avisaram dias antes. Você ia dias antes nos mercados e já não encontrava muitas coisas nas prateleiras, produtos básicos como água, ovo, leite, pães. Então, eles fazem realmente um estoque. Eu quando cheguei não entendi, mas com o tempo você vai entrando no ritmo e entendendo o porquê. Enche o tanque do carro, porque você sabe que pode faltar.

Até a gente que está longe, está muito nervoso e apreensivo. A gente escuta na mídia o tempo todo, o pessoal já indo para casa de conhecidos e parentes, aqui próximo a New Jersey e aqui mesmo onde a gente está em Connecticut. Então, as pessoas já estão se abrigando em outros locais porque, de fato, estão falando que é um mostro que está chegando e que vai simplesmente devastar por onde passa. O triste é as pessoas dizendo que esperam encontrar alguma coisa quando voltarem.”

Ouça a entrevista

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13 setembro 2018, 13:59