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Nosso Senhor dos Raros - Imagem: Sérgio Prata Nosso Senhor dos Raros - Imagem: Sérgio Prata  

Santa Verônica e Nosso Senhor dos Raros

Curada após o encontro com Cristo, a hemorroíssa dos Evangelhos nos revela a face de Nosso Senhor dos Raros.

Fábio Tucci Farah (*)

Na última Sexta-feira Santa, o padre Sandro Portela anunciou que os fiéis da Catedral de São Carlos Borromeu, no interior de São Paulo (Brasil), teriam o privilégio de adorar um fragmento da verdadeira Cruz. Durante a procissão, fui abordado por uma paroquiana com o filho: “Ele estuda em uma escola católica e quer muito ver o Véu de Verônica. Fica na Itália, né?” Naquela mesma noite, o canto lamurioso de Verônica foi entoado três vezes durante o cortejo do Senhor morto. Na piedosa encenação, os fiéis testemunhavam o rosto de Cristo surgir no desenrolar de um tecido.

Verônica. A piedosa mulher que havia enxugado o rosto de Nosso Senhor a caminho do Calvário tem lugar cativo em incontáveis igrejas católicas ao redor do mundo, estampando a VI estação da Via crucis desde o decreto do papa Clemente XII, em 1731. Apesar da chancela do sucessor de Pedro, o episódio não é mencionado nos Evangelhos canônicos e Santa Verônica sequer é nominada.

Desde que comecei a investigar a história das Sagradas Relíquias, passei a olhar com certa desconfiança para aquela piedosa mulher. E a enxergá-la menos como personagem histórica e mais como a história velada do Sagrado Vulto de Cristo impresso na Santa Síndone e disfarçado em retrato, na corte do rei Abgar, em Edessa. Para burlar a proibição do contato com objetos fúnebres, teria surgido a história do rosto de Cristo impresso em um véu durante a agonia da paixão, ou seja, ainda em vida. Em Edessa, a Santa Síndone ficaria dobrada com apenas o rosto visível. A Verônica, cujo nome seria derivado de verdadeiro ícone (1), teria sido criada para explicar a existência desse retrato de Cristo, dessa imagem milagrosa. Mas perderia o sentido com a revelação do “retrato” como mortalha – atualmente custodiada na Catedral de Turim – ainda no século VIII, em Constantinopla (2).

Apesar disso, o suposto Véu de Verônica tornou-se uma das relíquias mais afamadas da Idade Média, um dos maiores tesouros de Roma mencionado até no épico A Divina Comédia de Dante Alighieri (3). A santa que havia legado o rosto de Cristo aos cristãos, porém, não gozava de prestígio no âmbito eclesiástico e chegou a ser excluída do Breviário e do Missal ambrosiano por São Carlos Borromeu, patrono da catedral onde se iniciaram estas reflexões em uma Sexta-feira Santa. Na Vigília Pascal, na mesma catedral, quando me virei para acompanhar a benção da água batismal, pelo bispo Dom Luiz Carlos Dias, meus olhos se cruzaram com a suposta santa apócrifa, na VI estação da Via crucis. Naquele momento, confesso pela primeira vez, não estava diante de uma figura alegórica, mas de uma santa real. Uma santa que desejava me contar a sua história, em um canto nada lamurioso.

A primeira pista sobre sua identidade estava no apócrifo Evangelho de Nicodemos, supostamente escrito no século II (4). Embora não sejam divinamente inspirados e apresentem inúmeros elementos fantasiosos, alguns apócrifos já foram citados por santos e deixaram uma marca indelével no patrimônio cultural da Igreja, a exemplo dos nomes dos reis magos, do nome do soldado romano que perfurou o torso de Nosso Senhor na Cruz e da comovente imagem de Cristo no leito de morte de São José. Segundo o Evangelho de Nicodemos:

E certa mulher chamada Berenice (Verônica) começou a gritar de longe, dizendo: “Encontrando-me doente com hemorragia, toquei na extremidade de seu manto e a hemorragia que eu vinha tendo por doze anos consecutivos, parou”. Os judeus disseram: “Existe um preceito que proíbe apresentar mulher como testemunha” (5).  

O apócrifo identifica a mulher curada após tocar sorrateiramente na orla do manto de Cristo. Ela se chamava Berenice. Em algumas transcrições, Bernike, e, em copta, Birunìqat, o equivalente ao grego Verônica (6). Segundo o texto, ela se tornou seguidora de Nosso Senhor após o milagre da cura e disposta a ser sua testemunha até as últimas consequências. Aquele milagre não escapara da pena de três evangelistas. Embora a miraculada seja uma figura anônima, os sinóticos registraram a cura da hemorroíssa, como ela se tornou conhecida, exaltando o encontro da fé humana com a divina Misericórdia. Antes de Jesus Cristo cruzar o seu caminho, ela era considerada impura e impedida de participar do culto divino no judaísmo. Segundo o Evangelho de São Marcos:

Ora, certa mulher que havia doze anos tinha um fluxo de sangue e que muito sofrera nas mãos de vários médicos, tendo gasto tudo o que possuía sem nenhum resultado, cada vez piorando mais, ouvira falar de Jesus. Aproximou-se dele, por detrás, no meio da multidão, e tocou seu manto. Porque dizia: “Se ao menos tocar suas roupas, serei salva”. E logo estancou a hemorragia. E ela sentiu no corpo que estava curada de sua enfermidade. Imediatamente, Jesus, tendo consciência da força que dele saíra, virou-se para a multidão e disse: “Quem me tocou?” (Mc 5, 25-30)

Então a mulher amedrontada e trêmula, sabendo o que lhe havia sucedido, foi e caiu-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade. E ele disse-lhe: “Minha filha, a tua fé te salvou; vai em paz e fique curada desse teu mal”. (Mc 5, 33-34)

Entre os séculos VIII e IX, a coletânea apócrifa Ciclo de Pilatos descreveu detalhadamente alguns milagres atribuídos a Jesus Cristo em uma alegada correspondência oficial de Pôncio Pilatos a César Augusto (7). Embora repleto de elementos fantasiosos, o texto ajuda a enxergar a situação dramática da hemorroíssa no imaginário da época. Ela sofria de uma doença rara naquele tempo, doença que a tornava semelhante a um “cadáver”. Ou seja, morta aos olhos do mundo.     

Havia uma outra mulher com problemas hemorrágicos, cujas articulações e veias estavam esgotadas pelo fluxo de sangue, a tal ponto que já nem sequer se podia dizer que tinha um corpo humano. Mais se assemelhava a um cadáver. Havia ficado até sem voz. Tal era a gravidade de seu estado que nenhum médico do território encontrou uma forma de curá-la ou sequer de lhe dar uma esperança de vida. Jesus passava por ali em segredo e a mulher, retirando forças da sombra dele, tocou, por detrás, na fimbria de sua túnica. Imediatamente sentiu uma força que preenchia seus vazios e, como se nunca tivesse estado doente, começou a correr agilmente em direção à sua cidade... (8)

Neste mesmo apócrifo, a mulher que tinha recebido o lenço com as feições de Jesus Cristo é batizada de Veronice, forma latinizada do nome grego. A associação de Verônica com a hemorroíssa foi perpetuada em diversas culturas e registrada pela Enciclopédia Católica (9). Mas a hemorroíssa não havia desaparecido nas brumas do tempo após protagonizar a bela cena nos Evangelhos? Segundo Eusébio de Cesárea, pai da história da Igreja, não. Em sua História Eclesiástica, o prelado revela o destino daquela mulher outrora impura, em uma clara mensagem: o encontro pessoal com Cristo havia transformado a mulher marginalizada em uma intrépida testemunha do Messias. E em uma exortação a todos os seguidores do Caminho: Jamais continuamos os mesmos após o encontro com Nosso Senhor. Segundo o registro de Eusébio:

Aqui está a sua casa e resta um admirável documento como recordação do benefício que ela obteve do Redentor. Em cima de uma pedra alta, em frente à porta da casa, outrora moradia da hemorroíssa, ergue-se uma estátua de bronze de uma mulher que se ajoelha, com as mãos no gesto de quem implora; à sua frente, ergue-se uma outra imagem do mesmo material reproduzindo um homem em pé que, envolvido em um manto, estende a mão para a mulher; aos seus pés cresce uma planta de espécie desconhecida, que se eleva até a bainha do poncho de bronze. Ela é um remédio eficientíssimo para todos os tipos de doença. Afirma-se que essa estátua represente Jesus. Manteve-se até os dias de hoje; nós a vimos com os nossos olhos, na nossa estada naquela cidade. (10)

 

Parece bastante plausível que a hemorroíssa tenha se tornado uma seguidora de Jesus. E tenha acompanhado os últimos passos de seu salvador a caminho do Calvário. Embora Verônica, concordo, seja possivelmente um nome fictício. Da mesma forma que “Longino” provavelmente também seja. Talvez ela tenha terminado seus dias em Cesareia de Filipe, anunciando a Boa Nova do Reino a partir da casa que se tornou um memorial ao milagre. Ou tenha ido a Roma com Volusiano, emissário que havia confiscado a relíquia com o rosto de Jesus, e, na Cidade Eterna, dado seu testemunho diante do imperador Tibério César. A partir do século XII, a pictura Domini vera era um dos tesouros custodiados na Basílica de São Pedro. O alegado Véu de Verônica ainda existente ali é apresentado aos fiéis, uma vez por ano, no quinto domingo da Quaresma. Segundo alguns pesquisadores, no entanto, a relíquia original teria desaparecido durante o saque de Roma, em 1527. Em 1999, o padre e professor Heinrich Pfeiffer anunciou ter descoberto o verdadeiro véu em um mosteiro capuchinho localizado em Manoppello, onde a relíquia segue sendo venerada por milhares de fiéis, entre eles, o papa Bento XVI, em 2006 (11).

Já a discípula de Nosso Senhor teria seguido outro caminho. Segundo uma antiga tradição, ela teria terminado a peregrinação por esse mundo em Soulac, na França. Suas alegadas relíquias foram trasladadas no século IX e teriam sido encontradas na Basílica de Saint-Seurin, no século XIX. Independentemente da veracidade dessas tradições, o que o Senhor gostaria de nos dizer com a história dessas duas mulheres? Ou melhor, da hemorroíssa, que poderia ser Berenice, que poderia ser Verônica. Entendi essa mensagem quando meu olhar se cruzou com a santa, na VI estação da Via crucis, na Catedral de São Carlos.

A hemorroíssa e o véu com o sangue de Cristo

Os evangelistas descreveram o que se passava na intimidade da hemorroíssa ao se aproximar do Senhor (12). Certamente, ela se tornou uma testemunha viva do poder de Jesus na comunidade cristã primitiva. Consigo imaginá-la descrevendo a experiência que havia transformado sua vida. A iniciativa primeira cabe ao Senhor. Ele vem até nós, vem até cada um de nós. E nos exige uma resposta. Ele teria atraído a hemorroíssa para restaurá-la. No apócrifo, sua sombra teria dado forças a ela, que se deixou arrastar até os seus pés. Cristo a chamou e ela respondeu ao chamado.

Embora houvesse uma multidão ao redor de Nosso Senhor, a fé da hemorroíssa venceu os obstáculos. O caminho até Jesus Cristo está sempre aberto aos que creem, aos que desejam ser alcançados – e salvos – por Ele. A mulher alcança Cristo e Ele se entrega a ela e a cura. Aquela mulher era marginalizada pelos doutores da Lei. Como observou São Paulo, porém, Deus não faz assepsia de pessoas. Sua Misericórdia alcança todos, sobretudo os enfermos, os pobrezinhos, os desprezados... Os que se assemelham a “cadáveres” aos olhos do mundo.

Quem se deixa encontrar por Nosso Senhor, recebe a sua força, a força do Alto. Com Cristo, a nossa cruz, por mais pesada que seja, se torna leve. Segundo Eusébio, o encontro com Cristo foi transformador. A história da hemorroíssa teria, sim, uma continuação além dos Evangelhos. Na Via crucis, posso enxergar a mesma mulher, mas não a hemorroíssa anônima. Enxergo uma mulher proeminente na comunidade cristã primitiva, uma mulher conhecida por seu nome, não por uma doença excludente. E aqui, Nosso Senhor nos entrega a resposta definitiva aos que ouvem o seu chamado, aos que O buscam.

Na história pregressa, a mulher havia tocado Nosso Senhor e sido tocada por Ele. A caminho do Calvário, ela O segue na Via Dolorosa e se entrega em suas mãos ao lhe estender o véu. Segundo São Paulo, “a mulher deve trazer o sinal da submissão sobre sua cabeça, por causa dos anjos (1Cor 11, 7-10).” Ele se referia ao véu. Se antes a mulher se jogou aos pés de Cristo em busca desesperada de cura, a caminho da Cruz ela se submeteu plenamente à autoridade daquele que reconhecia verdadeiramente como Senhor e Salvador.

E Cristo respondeu a fé lhe devolvendo o véu com seu Sangue, que não a cura apenas de uma doença física, mas a prepara para o Reino! E nesse véu, segundo a tradição, Ele deixou impressa a marca de seu divino rosto. Um sinal de que os cristãos devem carregar em si mesmos a imagem do Cristo, o Caminho que nos conduz à Casa do Pai.

A caminho do Calvário, Verônica não pegou Cristo “desprevenido”. Ele a esperava e a reconhecia. Como reconhece cada ovelha de seu rebanho. Na Cruz, o Senhor nos oferece a verdadeira vida. Ele nos dá o que há de mais precioso. Mas espera algo em troca. E o que Ele espera conseguimos enxergar na vida da hemorroíssa que se tornou santa Verônica. Devemos completar em nossa carne o que falta à Paixão de Cristo, pela Igreja (13). Em Cristo, somos chamados a participar da redenção da humanidade. E nosso sangue, nosso sofrimento, passa a testemunhar a presença real de Nosso Senhor em nossas vidas. Nosso sangue mostra a face de Cristo! E, com Ele, nos tornamos Luz do Mundo e Sal da Terra. 

A face de Nosso Senhor dos Raros

A reflexão sobre Santa Verônica arrastou os meus olhos a Nosso Senhor. E me revelou uma face da divina Misericórdia, uma face que acolhe de maneira especial os 300 milhões de portadores de doenças raras no mundo. Não tenho dúvidas, esse presente dos céus chegou a mim graças ao encontro com Cristo por meio do padre Márlon Múcio, portador de uma doença rara e fundador da Casa de Saúde Nossa Senhora dos Raros, a primeira do país a se dedicar às hemorroíssas de nosso tempo. Por essa devoção, Nosso Senhor deseja alcançar cada um dos raros de forma única e se entregar a eles, oferecendo-lhes a verdadeira cura. E os convidando a manifestarem em suas vidas a sua divina face.

Trazida à luz pelo artista sacro Sérgio Prata, Cristo está com o corpo para frente, como se caminhasse, mas com o torso virado para o expectador da cena, para nós. Na borda inferior do manto, manchas de sangue revelam marcas de dedos, no ponto em que teria sido tocado pela hemorroíssa. Além de recordar o toque da mulher sofredora, as marcas recordam que o Senhor caminha entre nós, mas detém os passos diante dos sofredores deste mundo que O buscam – e lhes confia o seu rosto.

Em uma das mãos, Cristo leva um ramo de mirra florida – uma planta medicinal, em referência à estátua na casa de Santa Verônica descrita por Eusébio. Mas o ramo também simboliza sua morte e seu Corpo como o verdadeiro remédio para todos os nossos males. A outra mão de Cristo está estendida na direção do expectador da cena, como Ele a estendeu na direção da hemorroíssa. Próximo à marca de sangue no manto e na mão estendida, há pequenos halos de luz, como efusões da auréola sobre a sua cabeça – a força que vem de Deus e nos ergue de nossas misérias.

Oração a Nosso Senhor dos Raros (14)

Ó Nosso Senhor dos Raros, viestes ao mundo para revelar a face misericordiosa do Pai e, em sua Encarnação, fostes ao encontro dos raros e lhes oferecestes a cura do corpo e da alma. Estendei a vossa mão sobre mim, vos suplico. Curai as chagas do meu coração e ajudai-me a carregar o peso da enfermidade que castiga o meu corpo. Ofereço o meu sofrimento - unido ao vosso - para a santificação das almas que vagam adoecidas por esta terra árida (e outras intenções pessoais).

Ó Nosso Senhor dos Raros, não ignorastes o toque suplicante da mulher enferma em seu manto e lhe destes força para viver dignamente, testemunhando a maravilha de se dobrar aos vossos pés. Que eu possa ser erguido por vossa força e as minhas feridas se tornem sinais luminosos de vossa presença redentora entre os homens.

Ó Nosso Senhor dos Raros, fazei de mim um templo digno. Que junto a vós eu encontre diariamente a verdadeira vida e vença os obstáculos do caminho (se desejar, dizer as dificuldades enfrentadas no momento). Possa eu, Senhor, fortalecido pelo Pão Vivo descido do céu, andar com passos firmes em direção à Casa do Pai, onde reservastes um lugar especial aos sofredores deste mundo. Amém!

Imagem: Sérgio Prata.

Notas

(1) Gaeta, Saverio. O enigma do rosto de Jesus: a impressionante história do Véu de Verônica. São Paulo: Prumo, 2011, p. 122.
(2) Evaristo, Carlos & Farah, Fábio Tucci. Relíquias Sagradas: Dos tempos bíblicos à era digital. São Paulo: Paulus, 2020, p. 154.
(3) “Como quem da Croácia se destina/ A ver Santo Sudário em romaria,/Por fama antiga da feição divina;/ Devota a contemplar se não sacia, Dizendo em si: “Jesus! Meu Deus piedoso!/ Tal o semblante vosso parecia” Canto XXXI (35,36). A Divina Comédia. Tradução: J.P. Xavier Pinheiro. São Paulo: Martin Claret, 2021, p. 861.

(4) Gaeta, O enigma do rosto de Jesus p. 118.

(5) Evangelho de Nicodemus. In: Apócrifos e pseudo-epígrafos da Bíblia. São Paulo: Editora Cristã Novo Século, 2004, p. 537.
(6) Gaeta, O enigma do rosto de Jesus p. 118.
(7) Ibidem, p. 119.

(8) Ciclo Pilatos. In: Apócrifos e pseudo-epígrafos da Bíblia. São Paulo: Editora Cristã Novo Século, 2004, p. 714.
(9) Dégert, Antoine. “St. Veronica”. The Catholic Encyclopedia, v.15. Nova York: Robert Appleton Company, 1912. Disponível em: http://www.newadvent.org/cathen/15362a.htm. Acesso em: 10 de março de 2024.

(10) Gaeta, O enigma do rosto de Jesus pp. 118-119.
(11) Antes de entrar no Santuário da Sagrada Face, o papa Bento XVI se dirigiu aos fiéis. O discurso pode ser conferido no sítio: https://www.vatican.va/content/benedict-vi/pt/speeches/2006/september/documents/hf_ben-xvi_spe_20060901_manoppello.html. Acesso em: 10 de março de 2024.

(12) Cf. Marcos 5,25-29; Cf. Mateus 9,20-22; Cf. Lucas 8,43-48.

(13) Cf. Colossenses 1,24.
(14) Oração composta pelo autor do artigo com aprovação eclesiástica de Dom Luiz Carlos Dias, bispo da Diocese de São Carlos, concedida em 8 de maio de 2024. 

(*) Fábio Tucci Farah é embaixador da Casa de Saúde Nossa Senhora dos Raros e perito em relíquias sagradas da Arquidiocese de São Paulo.

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10 maio 2024, 15:38