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Coletiva de Imprensa, arcebispo de Seul, do Peter Chung Soon Taek Coletiva de Imprensa, arcebispo de Seul, do Peter Chung Soon Taek  

JMJ Seul 2027: “construir a unidade na Ásia”

Dom Peter Chung Soon Taek agradeceu a confiança para organizar "evento global, que ultrapassa fronteiras católicos e será importante para sociedade coreana".

Lisboa, Ecclesia

O arcebispo de Seul dom Peter Chung Soon Taek, que vai acolher a Jornada Mundial da Juventude em 2027, disse neste domingo que a realização do evento naquele país vai ser uma oportunidade para “construir a unidade na Ásia”.

“A Coreia do Sul é um país que precisa de evangelização. Entre a população, de cerca de 60 milhões, temos 10% de católicos e esta é uma oportunidade para amadurecerem a sua fé, mas será também uma oportunidade importante para mostrar a cultura”, explicou aos jornalistas, durante uma coletiva de imprensa, que se realizou no Media Center.

“Não é apenas um evento católico, mas um evento global que convida todos as pessoas de boa vontade. É um evento que beneficia todos, para caminhar na fraternidade. Durante a JMJ Seul 2027 queremos elevar o espírito que foi plantado antes, queremos construir relações frutuosas entre todos os jovens do mundo”, acrescentou dom Peter.

Sem antecipar “número de participação”, o arcebispo de Seul falou da importância e vontade de “partilhar a experiência de uma fé universal”.

Coletiva de imprensa
Coletiva de imprensa

“Não antecipamos milhões – temos a esperança de receber muitos – mas nos últimos anos temos sido procurados por muitos jovens que querem conhecer a cultura”, indica dom Peter Chung Soon Taek.

Sendo a terceira participação numa JMJ, o arcebispo valorizou a forma como se percebe que os jovens se envolvem e se aproximam de Deus.

Aumentar a participação

“Ter milhares de jovens reunidos vai ser uma oportunidade para nutrir a fé e a partilhar com todos. Devido à pandemia percebemos uma diminuição dos jovens mas espertamos que a JMJ seja uma forma de aumentar a sua participação”, indicou.

O jovem Raphael, participante na JMJ Lisboa 2023, reconhece que a pandemia fez “diminuir o número de jovens” na Igreja, mas indica que a pastoral juvenil está a recuperar.

Um sinal dessa mesma recuperação “é a participação na JMJ Lisboa 2023”.

Foi uma experiência única para mim. Conheci pessoas diferentes, culturas diferentes, encontramos uma unidade em Cristo, vou tentar o mais possível envolver outros jovens”.

Coletiva de imprensa
Coletiva de imprensa

Outra jovem participante na edição em Lisboa, Bernardette, diz que nunca disse tantas vezes “olá” como nestes dias.

“Disse «olá» a tantos jovens que perdi a conta e isso é único. Não sei nada sobre eles, mas partilhamos a mesma fé e isso eu vou recordar para sempre”, explicou.

Agradecimento ao Papa

Dom Peter Chung Soon Taek quis ainda agradecer ao Papa Francisco a escolha da Coreia do Sul como país anfitrião e manifestar o “orgulho” e “honra” pela escolha.

“Agradecemos a esta organização por criar um evento que promove fraternidade, dinamismo e amizade. Agradecemos ao governo e autoridades portuguesas por acolheram pessoas de todo o mundo”, afirmou.

“Entretanto, agradecemos humildemente à organização de Lisboa, porque vai ser necessária a sua sabedoria na preparação para a Coreia do Sul. Vamos fazer uma colaboração próxima com a Santa Sé, com as autoridades locais no pais, e tratar da segurança para que seja um evento seguro”, acrescentou.

O arcebispo terminou com um “obrigado” em português.

Fonte: Ecclesia

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06 agosto 2023, 16:58