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Arquidiocese de Munique: abusos, a Procuradoria arquiva investigações

As investigações se baseavam no Relatório de um escritório de advocacia que havia examinado casos de abuso sexual de 1945 a 2019, portanto, também durante o período em que Joseph Ratzinger foi arcebispo de Munique

Vatican News

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As investigações sobre responsáveis eclesiásticos da Arquidiocese de Munique e Freising a respeito de presumível má conduta em casos de abusos sexuais cometidos por membros do clero foram arquivadas, seja porque as suspeitas não são suficientes ou porque os fatos estão prescritos. Foi o que anunciou esta terça-feira, 21 de março, o Ministério Público da Baviera, no sul da Alemanha, em uma coletiva de imprensa.

As investigações tinham começado após o Relatório encomendado pela própria Arquidiocese de Munique ao escritório de advocacia Westpfahl Spilker Wastl, referente a casos de abuso entre 1945 e 2019. O relatório considerava, portanto, também o período em que o então cardeal Joseph Ratzinger estava à frente da Arquidiocese, ou seja, de 1977 a 1982.

 

Em fevereiro do ano passado, Bento XVI havia reiterado que não tinha conhecimento dos abusos cometidos pelos padres durante seu breve episcopado em Munique, mas mesmo assim, em humildes palavras havia pedido perdão pela "grandíssima culpa" dos abusos na Igreja.

A Arquidiocese de Munique reiterou sua absoluta vontade de clareza e sua disponibilidade incondicional para cooperar com as autoridades estatais. Ademais, pediu que quaisquer casos suspeitos de abuso fossem relatados às pessoas de contato independentes da diocese.

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23 março 2023, 10:37