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Nossa Senhora de Fátima, Portugal Nossa Senhora de Fátima, Portugal

Dom Pavanello: guerra só pode ser ganha com paz justa que respeite direitos de todos

Nossa intercessão deve ser expressa com a oração pela paz, mas junto com Maria "também encorajando e promovendo um movimento de opinião pública que não se limite a desejar e invocar a paz, mas que a apoie de todas as maneiras, com a paixão daqueles que não temem apenas por si mesmos, mas são tocados pelo drama de uma multidão agora incalculável de vítimas inocentes alcançadas pelas feridas e consequências da guerra": diz dom Pavanello, ressaltando como deve ser a verdadeira devoção a N. Senhora

Vatican News

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"A verdadeira devoção a Maria não pode limitar-se a pedir sua intervenção para alcançar as graças de que precisamos, mas deve nos levar a viver o Evangelho como ela o viveu." Foi o que disse o bispo de Adria-Rovigo, na região italiana do Vêneto, dom Pierantonio Pavanello, em sua homilia na missa celebrada este domingo, 23 de outubro, na co-catedral de Santo Estêvão Mártir, em Rovigo.

"A intercessão materna de Maria é exercida também em uma dimensão social, na medida em que ela é testemunha e asseguradora do projeto de Deus de fazer da humanidade uma só família: como toda mãe, ela se coloca no meio de seus filhos para ajudá-los a viver como irmãos", explicou o prelado sobre a "missão materna" de Maria, que é "uma missão de intercessão e de perdão, de proteção e de graça, de reconciliação e de paz".

Estar no meio da humanidade dividida e lacerada por conflitos

Segundo dom Pavanello, Maria é a imagem da Igreja "que é chamada a fazer sua esta atitude de intercessão": "isto significa que nós também, tanto como cristãos individualmente considerados quanto como comunidade, somos chamados a assumir o estilo de intercessão". Também nós somos chamados acima de tudo a "ficar no meio" entre os homens e Deus, criando aquele canal através do qual a Graça de Deus é comunicada e se espalha no mundo de hoje".

Mais ainda: "Somos chamados a 'estar no meio' da humanidade dividida e lacerada por conflitos", concluiu o bispo italiano: "Nossa intercessão deve ser expressa em primeiro lugar com a oração pela paz, mas junto com ela também encorajando e promovendo um movimento de opinião pública que não se limite a desejar e invocar a paz, mas que a apoie de todas as maneiras, com a paixão daqueles que não temem apenas por si mesmos, mas são tocados pelo drama de uma multidão agora incalculável de vítimas inocentes alcançadas pelas feridas e consequências da guerra. Devemos dizer com força que a guerra só pode ser ganha com uma paz justa que respeite os direitos de todos".

(com Sir)

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24 outubro 2022, 15:00