Busca

As famílias que fogem da Ucrânia As famílias que fogem da Ucrânia 

Caritas da Itália: recursos para acolher ucranianos precisam ser liberados

O apelo é para acelerar os procedimentos e assim liberar os fundos que servem para acolher quem foge da guerra. Mais de 10 mil pessoas foram recebidas em toda a Itália; numerosas as dioceses que foram ativadas para garantir uma hospitalidade adequada.
Ouça a reportagem e compartilhe

Vatican News

Nesta segunda-feira (11), dia da celebração de São Bento, copadroeiro da Europa, o cardeal Matteo Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), fez suas as palavras do Papa Francisco no Angelus deste domingo (10): "que Deus mostre o caminho para acabar com essa guerra insana!". O purpurado convidou a "nos perguntar o que devemos fazer para que as armas cessem e o respeito pela vida prevaleça". 

Enquanto o conflito não cessa de causar destruição e morte, o compromisso da Caritas Italiana com os ucranianos continua: mais de 10 mil pessoas foram acolhidas em toda a Itália; numerosas as dioceses que foram ativadas para garantir uma hospitalidade adequada àqueles que fugiram da guerra, garantindo tudo o que precisam nestes últimos meses.

O apelo da Caritas

"É um esforço que também tentamos compartilhar com instituições locais e nacionais", enfatiza Pe. Marco Pagniello, diretor da Caritas da Itália, observando que "essa grande solidariedade corre o risco, no entanto, de ser comprometida pela lentidão e pela morosidade dos procedimentos administrativos. De fato, até hoje, o acordo com a Proteção Civil, necessário para liberar os recursos necessários para acomodar outros 2 mil cidadãos ucranianos alojados em hotéis na península, ainda não foi assinado. O acesso aos chamados subsídios de subsistência também está encontrando muitas dificuldades em nível operacional. Esperamos que essa situação seja resolvida nos próximos dias, tornando assim possível libeerar os lugares já reservados para essa recepção, que no momento nem sequer pode ser utilizada para atividades ordinárias".

Ao mesmo tempo, conclui Pagniello, "esperamos que se possa dar apoio também para o acolhimento fora do circuito institucional - no momento, a maioria - para continuar a garantir um acompanhamento digno àqueles que, dada a continuação da guerra, decidem permanecer em nosso país".

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

11 julho 2022, 16:23