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Papa na Audiência Geral de 25 de maio. (Foto: Tiziana Fabi/AFP) Papa na Audiência Geral de 25 de maio. (Foto: Tiziana Fabi/AFP) 

Adiamento da viagem do Papa: fidelidade na oração, para Deus nada é impossível, pedem bispos congoleses

“Recomendamos a serenidade na esperança e a paciência - não obstante o inconveniente pelo adiamento da visita papal – bem como a fidelidade na oração, pois nada é impossível para Deus", pedem os prelados congoleses, na mensagem dirigida aos fiéis após o anúncio do adiamento da visita do Papa ao país.

Vatican News

Na sexta-feira, 10 de junho, a Sala de Imprensa da Santa Sé comunicou o adiamento da viagem do Papa à África, por recomendação médica. No Angelus dominical,  Francisco disse sentir “um grande pesar por ter tido que adiar esta viagem", que tanto preza. "Peço desculpas por isto. Rezemos juntos para que, com a ajuda de Deus e dos cuidados médicos, eu possa estar entre vocês o quanto antes. Estamos confiantes”.

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A 37ª Viagem Apostólica estava prevista para se realizar de 2 a 7 de julho. Depois da República Democrática do Congo, Francisco realizaria uma “Peregrinação Ecumênica pela Paz” ao Sudão do Sul, acompanhado pelo primaz da Comunhão Anglicana, Justin Welby, e pelo moderador da Igreja da Escócia, Jim Wallace.

 

Na segunda-feira, 13, os bispos da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO) divulgaram uma mensagem aos fiéis católicos e às mulheres e homens de boa vontade, por ocasião do adiamento da Visita Apostólica do Santo Padre.

“Recomendamos a serenidade na esperança e a paciência - não obstante o inconveniente pelo adiamento da visita papal – bem como a fidelidade na oração, pois nada é impossível para Deus", pedem os prelados congoleses.

A mensagem de encorajamento segue as “reações de lástima que expressam a dor de saber que o Papa está sofrendo”; uma consternação que, segundo os bispos, mostra que "o povo congolês como um todo aspira à paz" e testemunha o amor que o povo congolês tem pelo Papa, cuja atenção à República Democrática do Congo é muito alta.

Francisco "pede-nos que o perdoemos pelo inconveniente causado e nos convida a unir-nos à sua oração para que Deus lhe conceda a graça da cura e que esta visita seja realizada o mais rápido possível", dizem os bispos, que agradeceram e felicitaram as autoridades do país, "que não pouparam esforços na preparação da visita".

O Santo Padre celebraria a Missa no domingo, 3 de julho, em Kinshasa. Para em um certo sentido “recuperar” este grande acontecimento que teve que adiado, serão celebradas Missas nas 48 dioceses da República Democrática do Congo, “pela paz e reconciliação em nosso país e para invocar a graça divina pela saúde do Sumo Pontífice”.

Em 2015, o Papa Francisco visitou o Quênia, Uganda e República Centro-Africana. O Papa voltou novamente ao continente africano em 2019, com a longa viagem de 4 a 10 de setembro a Moçambique, Madagascar e Maurício.

*Com informações de Agência Fides

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14 junho 2022, 10:41