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Sequestrado um sacerdote no norte da Nigéria

Na segunda-feira (14) foi sequestrado o padre Benson Bulus Luka quando se encontrava na casa paroquial da Igreja Católica de São Mateus em Anchua, no norte da Nigéria

Vatican News

Na Diocese de Kafanchan, na Nigéria, foi sequestrado o sacerdote Benson Bulus Luka, na segunda-feira (14) quando estava em sua casa na paróquia da igreja Católica de São Mateus em Anchuna no Estado de Kaduna. O sequestro foi  confirmado pelo Padre Emmanuel Uchechukwu, da Diocese de Kafanchan, que pediu aos fiéis que rezassem para que o Padre Bulus Luka fosse libertado o quanto antes, pedindo também a todos a se absterem de qualquer iniciativa privada de justiça. "Usaremos todos os meios legítimos para garantir sua libertação segura e rápida", afirmou o Padre Uchechukwu.

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O sequestro e a violência

Segundo testemunhas, homens armados invadiram a casa paroquial e sequestraram o sacerdote, enquanto outros indivíduos, ao mesmo tempo, atacaram a aldeia de Apiye Jim, matando pelo menos 11 pessoas. Também, no Estado de Imo, em Iheteukwa, um sacerdote da Comunhão Anglicana Nigeriana, o Reverendo Emeka Merenu, foi assassinado na tarde de segunda-feira (14). O DailyPost relata que os assassinos atearam fogo em seu carro depois de matá-lo.

A Nigéria vive em um clima de insegurança e violência desde 2009, quando Boko Haram, com o objetivo de transformar o país em um Estado islâmico, iniciou uma série de ataques terroristas indiscriminados contra vários alvos, incluindo grupos religiosos e políticos, bem como contra civis. A insegurança no país também se agravou devido ao envolvimento de pastores Fulani predominantemente muçulmanos, que muitas vezes se chocaram com os agricultores cristãos por causa das terras de pastagem. O sequestro do Padre Benson Bulus Luka é o mais recente de uma série de sequestros que tiveram como alvo os religiosos, lembra a Aciafrica.

No mês passado, os bispos católicos da Nigéria denunciaram o aumento de sequestros, assassinatos e atos de vandalismo, pedindo ao governo que faça mais para combater a cultura da violência e da impunidade.

 

 

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15 setembro 2021, 14:20