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'Extremista' da Nova Zelândia foi morto a tiros após esfaquear seis pessoas 'Extremista' da Nova Zelândia foi morto a tiros após esfaquear seis pessoas 

Terrorismo em Auckland: permaneçamos unidos contra todas formas de violência, pedem bispos

“Temos consciência de que os perpetradores desses atentados terroristas procuram sempre dividir as comunidades, tanto quanto infligir violência direta às pessoas”, dizem os bispos da Nova Zelândia.

Vatican News

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“A comunidade católica da Nova Zelândia está ao lado de pessoas de todas as religiões e ao lado daqueles que não professam nenhuma fé, como um povo unido contra todas as formas de violência”.

É o que escreve a Conferência Episcopal da Nova Zelândia, em nota divulgada após o atentado terrorista ocorrido ontem, sexta-feira, em um supermercado de Auckland. Um homem, originário do Sri Lanka, esfaqueou seis pessoas e feriu gravemente outras três, sendo morto pela polícia.

O dramático acontecimento foi definido pela premiê Jacinda Ardern, como "um ato terrorista" perpetrado por "um extremista violento", inspirado na ideologia do Estado Islâmico. Palavras que os prelados ecoam, deplorando “o ataque contra pessoas inocentes” e expressando proximidade e oração às vítimas e aos feridos.

“Estamos profundamente entristecidos - lê-se no comunicado - e o nosso coração está com a vocês e com as comunidades atingidas”. “Temos consciência - acrescentam os bispos – de que os perpetradores desses atentados terroristas procuram sempre dividir as comunidades, tanto quanto infligir violência direta às pessoas”. “Mas também sabemos – evidencia ainda a nota episcopal - que as ações desse extremista são somente seus crimes”. Disto, a proximidade da Igreja Católica da Nova Zelândia a toda a população, crentes e não crentes, e o convite à unidade contra a violência, em todas as suas formas.

O agressor chegou à Nova Zelândia em 2011 e era uma ameaça conhecida desde 2016. Por isso, era constantemente monitorado pelas forças de segurança. "Por lei não podíamos mantê-lo na prisão", enfatizou Ardem, reiterando que a Polícia utilizou todos os meios legais e de vigilância à sua disposição "para tentar proteger as pessoas deste indivíduo". 

Em março de 2019, a Nova Zelândia foi abalada por outro atentado, desta vez contra a comunidade islâmica. Um neozelandês de 28 anos matou 50 pessoas na Mesquita e no Centro Islâmico em Christchurch.

Vatican News Service - IP

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04 setembro 2021, 10:34