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Período eleitoral no Iraque Período eleitoral no Iraque 

Iraque: rumo às eleições. Cardeal Sako: voto livre e pacífico

O purpurado convidou os cidadãos "a participarem das eleições em grande número e a escolher candidatos que tenham a capacidade de representá-los, ou seja, competência política, conhecimento da lei e consciência das necessidades da população".

Vatican News

As urnas estarão abertas no Iraque, em 10 de outubro próximo, para as eleições parlamentares. Em vista das eleições, o patriarca de Babilônia dos Caldeus, cardeal Louis Raphaël I Sako, fez um duplo apelo aos cidadãos e ao Governo.

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O purpurado convidou os cidadãos "a participarem das eleições em grande número e a escolher candidatos que tenham a capacidade de representá-los, ou seja, competência política, conhecimento da lei e consciência das necessidades da população". "Devem ser candidatos "com as mãos limpas" e com a consciência correta, continua o cardeal, pessoas que "não se importam com os ganhos fáceis, mas com o bem-estar do país e de seus cidadãos".

O patriarca Sako pede ao Governo que favoreça "um clima que permita aos cidadãos votarem livremente, sem pressões". "A Igreja caldeia expressa sua proximidade às aspirações dos iraquianos pela paz, estabilidade, unidade nacional, prestação de serviços e uma vida digna", sublinha o purpurado. Quanto aos cristãos, o cardeal Sako os convida a escolher seus representantes segundo critérios precisos, ou seja, "votar nas pessoas que amam o Iraque e trabalham para o bem de seu povo". A nota do patriarca caldeu conclui-se com uma oração para que "as eleições sejam um sucesso, o país se ergua novamente e os iraquianos voltem a uma sociedade coesa, amorosa e harmoniosa".

Recorda-se que as próximas eleições serão realizadas com base na lei eleitoral ratificada pelo presidente Barham Salih, em 5 de novembro de 2020. Esta nova normativa permite aos eleitores dar sua preferência não apenas aos partidos políticos, mas também aos candidatos independentes. Consequentemente, as 18 províncias iraquianas foram transformadas em 83 circunscrições eleitorais de 10 mil eleitores e os partidos não têm mais permissão para fazer campanha em listas unificadas. Isto significa que os partidos políticos independentes têm mais chances de conquistar assentos: a partir de agora, eles serão atribuídos apenas aos que obtiverem o maior número de votos nas listas eleitorais de sua circunscrição. Os governadores foram divididos em assentos a fim de garantir que 25% dos eleitos sejam mulheres.

Vatican News Service – IP/MJ

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06 setembro 2021, 10:02