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Com o aumento das vocações, seminários do país enfrentam problemas comuns para acolher seminaristas Com o aumento das vocações, seminários do país enfrentam problemas comuns para acolher seminaristas 

Burkina Faso: com aumento das vocações, falta infraestrutura para acolher seminaristas

Se por um lado os bispos se alegraram com o crescente número de seminaristas, por outro foi destacado que são necessárias infraestruturas adequadas, quer para a habitação, como para a formação dos seminaristas.

Vatican News

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Em aumento as vocações e o número de seminaristas em Burkina Faso. Os dados foram anunciados na última Assembleia Plenária da Conferência Episcopal do Burkina-Níger, que decorreu de 11 a 15 de janeiro, em Ouagadougou.

Como de costume, a sessão de janeiro é dedicada à formação dos futuros sacerdotes e aos seminários. Este ano, em particular, tratou-se do Seminário Maior de São Pedro e Paulo de Kossoghin. Também participaram os reitores dos Seminários de São Pedro Claver de Koumi, de São João Batista de Wayalgè e de Santo Irineu de Toesê, que entregaram seus relatórios aos bispos.

Constatou-se a existência de questões e problemas comuns, e se por um lado os bispos se alegraram com o crescente número de seminaristas, por outro foi destacado que são necessárias infraestruturas adequadas, quer para a habitação, como para a formação dos seminaristas.

São necessários prédios residenciais para abrigar os Seminários de Toesê, em Koupela, e de São Pedro e Paulo, em Ouagadougou, onde, entre outras coisas, é necessária a construção de uma nova capela, visto que a existente é agora demasiado pequena para a comunidade.

Dom Joseph Sama, bispo de Nouna, apresentou o relatório da sua visita ao Seminário de Toesê, realizada de 15 a 18 de dezembro de 2020. O prelado relatou que, apesar da falta de infraestruturas e eletricidade, e do número insuficiente de professores, a vida no seminário está indo bem graças à boa organização da casa, que incentiva os jovens a assumir responsabilidades e autodisciplina.

Durante a Sessão Plenária, os bispos também trataram da emergência do coronavírus e, diante do aumento das infecções, recordaram aos fiéis em sua declaração final que as diretrizes e indicações divulgadas em 12 de março do ano passado ainda estão em vigor. Neste sentido, os bispos exortam todos a respeitá-las, juntamente com as medidas ordenadas pelas autoridades do país, a fim de contribuir da melhor forma na luta contra a pandemia.

Uma delegação de quatro bispos também foi recebida pelo presidente da República, Roch Marc Christian Kaboré, reeleito para um segundo mandato de cinco anos em 22 de novembro. Os prelados asseguraram ao chefe de Estado a sua oração para que os projetos de reconciliação e coesão social tenham um desfecho feliz para garantir ao país a unidade necessária para enfrentar os grandes desafios do desenvolvimento penalizados, em particular, pela insegurança e a pandemia de Covid-19.

Vatican News Service - TC

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25 janeiro 2021, 12:00