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O Papa Francisco com os bispos estadunidenses em 27 de janeiro deste ano (Vatican News) O Papa Francisco com os bispos estadunidenses em 27 de janeiro deste ano (Vatican News)

Bispos dos EUA concluem Plenária: racismo entre temas mais debatidos

Durante a Plenária houve vários pronunciamentos inspirados pela gravidade e importância dos eventos que estão se verificando no país. Alguns bispos falaram sobre a injustiça racial, após os protestos e violências desencadeados depois do assassinato pela polícia de George Floyd em Minneapolis, nos EUA, em 25 de maio passado. Entre outros, o arcebispo dom Lori descreveu as sessões de escuta organizadas pela Igreja para que os membros da comunidade pudessem compartilhar suas experiências com o racismo e sobre como reduzi-lo

Vatican News

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A Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB) aprovou três pontos de ação, ao concluir os trabalhos da sua Assembleia Geral de outono 2020, realizada nos dias 16 e 17 de novembro em formato virtual pela primeira vez na história da Igreja neste país.

Prioridades pastorais para 2021-2024

Os bispos estadunidenses aprovaram as prioridades estratégicas revistas para o plano da Conferência episcopal 2021-24, sobre o tema “Criado novamente pelo corpo e sangue de Cristo: fonte de nossa cura e de nossa esperança”.

Os prelados também aprovaram a renovação do “Comitê ad hoc contra o Racismo”, dedicado a enfrentar o pecado do racismo.

Comitê contra o racismo

O Comitê foi criado em agosto de 2017, por recomendação unânime do Comitê executivo da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA e em consulta com membros do Comitê de prioridades e planos da Conferência episcopal.

A Assembleia também aprovou as propostas orçamentárias para 2021 apresentadas pelo Comitê de Orçamento e Finanças.

O caso George Floyd e as manifestações de protestos

Durante estes “dois dias” de assembleia houve vários pronunciamentos inspirados pela gravidade e importância dos eventos que estão se verificando no país. Alguns bispos falaram sobre a injustiça racial, após os protestos e violências desencadeados depois do assassinato pela polícia de George Floyd em Minneapolis, nos EUA, em 25 de maio passado.

O arcebispo de Baltimore, dom William Lori, foi um dos muitos que descreveram as sessões de escuta organizadas pela Igreja para que os membros da comunidade pudessem compartilhar suas experiências com o racismo e suas opiniões sobre como reduzi-lo.

O racismo não admitido de muitas pessoas

“Estas conversações podem ser difíceis, dolorosas”, disse dom Lori. “Muitas pessoas acham que não precisam dessas conversações porque não se consideram racistas. A realidade é muito diferente.”

Entre as numerosas iniciativas relacionadas ao tema, dom Lori anunciou que sua arquidiocese está construindo uma nova escola católica K-8 num dos bairros mais pobres de Baltimore.

(Fides)

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19 novembro 2020, 12:45