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A Igreja portuguesa pede para evitar os ciclos de exclusão social A Igreja portuguesa pede para evitar os ciclos de exclusão social  

Portugal: apelo da Igreja por uma estratégia de combate à pobreza

A pesquisa, relativa a 2018 e aos cuidados do Instituto Nacional de Estatística, destacou que 11% dos trabalhadores portugueses vivem com menos de 500 euros por mês, enquanto cerca da metade dos desempregados se encontra na pobreza.

Cidade do Vaticano

Evitar os ciclos de exclusão social e iniciar uma análise ampla a fim de resolver o problema dos trabalhadores mal pagos.

Estas são as exortações feitas pelo presidente da Rede europeia de luta contra a pobreza em Portugal (Eapn), pe. Agostinho Jardim Moreira, depois da publicação dos resultados de uma pesquisa nacional sobre as condições sociais e econômicas da população portuguesa.

A pesquisa, relativa a 2018 e aos cuidados do Instituto Nacional de Estatística, destacou que 11% dos trabalhadores portugueses vivem com menos de 500 euros por mês, enquanto cerca da metade dos desempregados se encontra na pobreza. “É uma injustiça não poder viver uma vida digna”, frisou o sacerdote.

“É uma questão de justiça social. Por isso, é necessário relembrar as empresas de sua responsabilidade social, a fim de permitir a inserção dos excluídos na vida profissional”, sublinhou o pe. Moreira.

O sacerdote também pediu para não esquecer o risco de pobreza infantil, sobretudo para as famílias em que somente um dos pais arca com as responsabilidades de criar os filhos. Fez também um apelo ao Governo a fim de Portugal crie e inicie “uma estratégia que responda às causas desencadeadas pela pobreza”.

A Rede europeia de luta contra a pobreza em Portugal é uma organização não governamental, fundada, em 1990, em Bruxelas, e instituída, em Portugal, em 17 de dezembro de 1991.

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28 novembro 2019, 13:31