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Pe. Juan Miguel Contreras García Pe. Juan Miguel Contreras García 

Sacerdote assassinado no México: pesar da Conferência episcopal

A Conferência episcopal expressou consternação e tristeza. “Lançamos um apelo urgente a construir uma cultura de paz e de reconciliação”, lê-se no documento. Trata-se do segundo sacerdote assassinado em dois dias.

Cidade do Vaticano

Mais um luto para a Igreja no México. Pe. Juan Miguel Contreras García, 33 anos, foi assassinado esta sexta-feira (20/04) ao término da celebração da Eucaristia na Paróquia São Pio de Pietrelcina, na localidade de Tlajomulco, no Estado de Jalisco. Fontes locais dão conta de que um comando invadiu a Igreja. Alguns paroquianos disseram que o sacerdote estava substituindo outro padre na celebração da missa, o qual havia recebido ameaças de morte.

Sacerdote tinha acabado de celebrar a Missa

Comovente testemunho

Num comovente testemunho, dado durante o período no qual era diácono e frequentava o Seminário de Guadalajara, Pe. Juan Miguel fala da própria vocação: “O Senhor olhou para mim com  misericórdia e me escolheu”, afirmava. “Para mim o sacerdócio significa encher o mundo de luz”, acrescentava.

No Estado de Jalisco, dilacerado por um narcotráfico que atinge também outras áreas do país, os cartéis da droga de Sinaloa e de Jalisco Nueva Generación disputam o território.

“[No México os sacerdotes, jornalistas e ativistas dos direitos humanos são cada vez mais vítimas de emboscadas realizadas por grupos criminosos.]”

Quarta-feira passada (18/04), não distante de Cidade do México, foi assassinado outro sacerdote: Pe. Rubén Alcántara Díaz, da Diocese de Izcalli. O Centro Católico de Imprensa informa que 23 sacerdotes foram mortos no México durante os seis anos de presidência de Enrique Peña Nieto.

Consternação e tristeza

A Conferência Episcopal do México expressou, num comunicado, consternação e tristeza. “Lançamos um apelo urgente a construir uma cultura de paz e de reconciliação”, lê-se no documento.

“Estes eventos deploráveis nos chamam todos à conversão muito mais profunda e sincera.” “Pedimos às autoridades competentes que esclareçam” esse dramático episódio e que ajam segundo justiça.

Depor as armas, o ódio e o rancor

Por fim, os bispos pedem a quem alimenta essa violência não somente que deponham as armas, mas também “o ódio, o rancor, a vingança e todos os sentimentos destrutivos”.

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21 abril 2018, 18:58