Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Allegro con fuoco
Programação Podcast
Dom Maurice Muhatia Makumba, Arcebispo de Kisumu e Presidente da Conferência Episcopal do Quénia Dom Maurice Muhatia Makumba, Arcebispo de Kisumu e Presidente da Conferência Episcopal do Quénia 

Quénia. Bispos: “Não às divisões partidárias que prejudicam o desenvolvimento do país”

“A divisão entre os líderes políticos é escandalosa. Dizem ser cristãos, mas promovem a desunião no país”, afirma o Arcebispo de Kisumu e Presidente da Conferência Episcopal do Quénia (KCCB), Dom Maurice Muhatia Makumba.

Cidade do Vaticano – com a agência Fides

Na homilia para a oração nacional realizada a 5 de outubro último no santuário mariano de Subukia, em Nakuru, o Arcebispo Makumba criticou a classe política queniana que, “em vez de exprimir o dom da unidade que vem de Deus, exprime a divisão, separando os cidadãos”.

Divisão política prejudica desenvolvimento económico

A divisão política, adverte o Presidente da Conferência episcopal queniana, prejudica o desenvolvimento económico do país, numa altura em que as pessoas mais precisam dele, sobrecarregadas pela subida dos preços, pelo desemprego e pelo aumento dos impostos. “Que o Senhor toque os corações e as mentes dos nossos líderes políticos para que compreendam o que o povo lhes está a pedir. Precisamos de líderes que unam, e não que dividam o país para perseguir os seus interesses egoístas”, suplicou.

Uma grave fractura na cúpula do Estado

A intervenção de Dom Makumba ocorre numa altura em que está em curso uma grave fractura na cúpula do Estado. O Vice-Presidente Rigathi Gachagua foi alvo de um processo de destituição com 11 acusações, apresentado em 1 de outubro por um deputado da mesma coligação presidencial (Kenya Kwanza). Este é o último ato no confronto de meses entre Gachagua e o Presidente William Ruto. Entre as 11 acusações figuram “insubordinação” contra o Presidente e “ataque à unidade nacional”, bem como conflito de interesses, desvio de fundos e abuso de poder. A moção contra ele afirma, em particular, que “nos últimos dois anos, acumulou inexplicavelmente uma colossal carteira de propriedades estimada em 5,2 mil milhões de xelins (cerca de 36 milhões de euros), principalmente devido a alegada corrupção e lavagem de dinheiro”.

Ruto não ainda comentou a impugnação

Nesta terça-feira, 8 de outubro, os deputados esperam debater a moção de impugnação de Gachagua. A moção foi subscrita por 291 deputados, mais do que os 117 exigidos pela Constituição, mas alguns deles, da região do Vice-Presidente, dizem que já não a apoiam depois de terem ouvido opiniões contrárias dos seus eleitores. Ruto ainda não comentou publicamente a impugnação, mas nos primeiros dias da sua presidência afirmou que não humilharia publicamente o seu vice, aludindo à relação conturbada que teve com o seu antecessor, Uhuru Kenyatta, durante o seu segundo mandato.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

08 outubro 2024, 12:05
<Ant
Abril 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
Prox>
Maio 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031