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Milhares de deslocados em Moçambique

Dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas devido a uma vaga de ataques jihadistas no norte de Moçambique, particularmente na província de Cabo Delgado. Uma situação que há vários anos se vem arrastando. Fala-se em 67.321 deslocados.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do Governo, Filimão Suaze, descartou a existência de "condições para declarar o estado de emergência", mas confirmou o número de 67.321 deslocados. Esta estimativa, disse, corresponde a "14.270 famílias que se acredita terem chegado à Província de Nampula e a outros locais".

Entre 22 de dezembro de 2023 e 25 de fevereiro de 2024, uma série de ataques esporádicos e receios de ataques por grupos armados em Macomia, Chiure, Mecúfi, Mocímboa da Praia e Muidumbe resultaram na deslocação de 71.681 pessoas. Além disso, entre quarta-feira (21) e sábado (24), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) relatou mais de 30.000 deslocados que chegaram à cidade de Namapa de autocarro, de barco ou a pé.

O norte de Moçambique tem vindo a sofrer atos terroristas desde outubro de 2017. A zona mais afetada é a Província de Cabo Delgado, um território localizado na fronteira com a Tanzânia, ainda não muito desenvolvido do ponto de vista económico, mas muito rico em recursos naturais, como o gás.

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29 fevereiro 2024, 11:29