Bienal de Luanda - Partilha de visões sobre o futuro da África

Anastácio Sasembele - Luanda 

A 3.ª edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência – Bienal de Luanda decorreu de 22 a 23 de Novembro na capital angolana e pretendeu, de entre outros objectivos, aprofundar a partilha de visões sobre a cultura de paz, segurança, cidadania africana, democracia em África, através da edificação de sociedades mais pacíficas, transformando atitudes e abordagens nos domínios político, económico e social para o fortalecimento dos pilares do progresso integral do continente.

O evento, que decorreu sob o tema "Educação, Cultura de Paz e  Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento do Continente”, foi aberto, na quarta-feira 22, pelo Presidente angolano João Lourenço que destacou que é preciso ser feita uma pedagogia junto dos jovens para a preservação da paz.

O Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência contou com 790 participantes, com destaque para Chefes de Estado e Governo, ex-Presidentes, representantes da Comissão da União Africana, da UNESCO, membros de partidos políticos, do Executivo, do poder judicial, legislativo, entre outros.  

O presidente da Comissão da União Africana disse que o continente berço da humanidade precisa de assumir por si só a resolução dos seus problemas.

E o ex presidente de Moçambique Joaquim Chissano instou os jovens a apostarem seriamente nas tecnologias e agricultura.

A 3.ª edição da Bienal de Luanda reiterou a necessidade de contribuir para o silenciar das armas no continente africano e o reforço do compromisso da promoção da cultura de paz, educação, cidadania africana, reconciliação e harmonia, como factores determinantes para o desenvolvimento dos povos africanos, lê-se no comunicado final.