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Escola Secundária de Lhubirira, em Mpondwe(Uganda), atacada pelos rebeldes Escola Secundária de Lhubirira, em Mpondwe(Uganda), atacada pelos rebeldes 

Uganda. Três alunos da Escola Secundária atacada, em Mpondwe, conseguem escapar

Foi anunciada por um porta-voz do exército do Uganda, que conseguiram fugir da prisão três dos seis estudantes sequestrados por rebeldes durante um ataque a uma escola no oeste do País na noite de sexta-feira, em que um grupo de combatentes das Forças Democráticas Aliadas (ADF), invadiu a escola secundária Lhubirira em Mpondwe.

Eduardo H. Daniel – Vatican News

Segundo à Agência Fides, três estudantes raptados no assalto à Escola Secundária de Lhubiriha (Distrito de Kasese, no Oeste de Uganda) na noite de 17 a 18 de junho conseguiram escapar das mãos dos seus sequestradores. A informação foi anunciada por um porta-voz do exército de Uganda, segundo o qual os assaltantes levaram os reféns para a vizinha República Democrática do Congo, de onde conseguiram se libertar, também graças à pressão exercida por soldados de Uganda sobre o grupo. Segundo os militares ainda existem 3 estudantes nas mãos dos terroristas, mas outras fontes dizem que os reféns feitos durante o assalto são mais, pelo menos vinte.

Enquanto isso, 20 pessoas foram presas em conexão com o ataque à Escola em que 42 pessoas foram mortas, 37 das quais são estudantes. O fato de o Diretor da Instituição e a Diretora estarem entre os detidos sugere que as autoridades dão algum crédito à hipótese lançada pela ministra da Educação, a Primeira-dama, Janet Museveni, de que a agressão foi cometida em relação a uma disputa à propriedade. Desde o início, o exército acusou as ADF (Forças Democráticas Aliadas) de terem cometido o massacre, mas até agora nenhuma denúncia foi recebida do grupo jihadista, embora entre os detidos esteja um autoproclamado membro das ADF que reivindicou nas redes sociais o massacre.

Janet Museveni tinha, entre outras coisas, afirmado que nas imediações da escola atacada, que tem cerca de sessenta alunos, existe outra escola frequentada por 700 alunos que, no entanto, não foi tocada pelos agressores. Alguns expoentes da oposição acusam o exército de ter intervindo duas horas depois do assalto, apesar de existir um quartel militar a um quilómetro e meio da escola e uma esquadra da polícia a 2 km, lembrando que segundo o que foi declarado pelos militares eles mesmos, os atacantes passaram pelo menos dois dias na área antes do ataque.

Para esclarecer estes pontos, o Parlamento de Uganda convocou o Governo para relatar os acontecimentos em Lhubiriha – com a agência Fides.

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21 junho 2023, 16:17