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Irmãs Scalabrinianas na Rádio Vaticano por ocasião da canonização de João Baptista Scallabrini Irmãs Scalabrinianas na Rádio Vaticano por ocasião da canonização de João Baptista Scallabrini 

Um Pai inspirador - Scalabrinianas àcerca do fundador

Por ocasião da canonização de João Batista Scalabrini, algumas missionárias da Congregação feminina por ele fundada, partilharam com a Vatican News a sua experiência de trabalho junto de migrantes e refugiados na África do Sul, Angola e Moçambique. Trata-se das irmãs Neide Lamperti, Marivane Chiesa e Carla Luísa Frey.

Dulce Araújo - Vatican News

A irmã Neide Lamperti vai regressar ao Brasil, sua terra natal, depois de 13 anos em África: dois na África do Sul e onze em Angola, onde trabalhou na coordenação da Comissão Episcopal da Pastoral dos Migrantes, CEPAM. Leva na mala muita sabedoria e experiência de vida com os angolanos. E espera que os desafios que afetam a vida dos mais de seiscentos e sessenta mil migrantes em Angola, mormente a questão dos documentos de estadia, mas também um maior acolhimento da parte da população autóctone, possam continuar a ser enfrentados pelos membros da CEPAM e por quem a vai substituir nessa coordenação: a irmã Carla Luísa Frey, ela também scalabriniana. A Irmã Neide considera ainda que a canonização do Beato João Baptista Scalabrini vem reforçar o carisma e iluminar ulteriormente o trabalho que desenvolvem no mundo junto dos migrantes e refugiados.

Confira aqui as suas palavras

Paraguaiana, de pais brasileiros, a Irmã Carla Luísa Frey está em Angola há um mês, mas já tem uma certa experiência como missionária em África, mais precisamente em Moçambique, a poucos metros da África do Sul, na fronteira mais frequentada da África Austral: Ressano Garcia, onde a Congregação está presente desde os Acordos Gerais de Paz para Moçambique a acolher e ajudar migrantes e repatriados. Tudo isso tem feito a diferença na vida das pessoas nesse importante ponto de trânsito entre vários países - disse ela, para quem a canonização de Scalabrini foi uma festa para todos. Já era considerado santo, mas agora, graças ao Papa Francisco, vai ter maior visibilidade e impacto na sociedade.

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A Irmã Marivane Chiesa, veio da África do Sul, onde trabalha, em Joanesburgo, na Direção do Centro “Bienvenue” para mulheres e crianças migrantes. Ali têm uma creche, dão cursos de formação e kits para atividades económicas às mulheres. É um trabalho que a Irmã Marivane faz com muito entusiasmo. Gosta muito da África, onde já passou a maior parte dos seus cerca de 30 anos de vida religiosa.

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Irmãs scalabrinianas estiveram na Rádio Vaticano na véspera da canonização do seu fundador, o agora Santo João Baptista Scalabrini. 

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11 outubro 2022, 18:21