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Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) 

Angola. Teve início na diocese de Benguela a 1ª Plenária anual dos Bispos da CEAST

Arrancou nesta terça feira (01/02), na diocese de Benguela/Angola, a primeira Plenária anual dos Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST). A vida eclesial, política e social do País, vão merecer análise dos Bispos até ao próximo dia 7 de fevereiro.

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

No acto de abertura, D. José Manuel Imbamba, Presidente da CEAST, começou por radiografar as principais actividades realizadas desde a última Plenária em 2021. O Sínodo dos Bispos convocado pelo Santo Padre foi das grandes actividades mencionadas.

“Em Angola, como em toda a Igreja dispersa pelo mundo, o Sínodo é uma ocasião privilegiada de viver e reforçar a comunhão eclesial, participando na busca de melhores caminhos no contexto dos desafios da nossa realidade e do nosso tempo” disse D. Imbamba.

“Atualmente está em curso em Angola a fase diocesana na sua etapa paroquial, a julgar pelo acompanhamento da Comissão Nacional e das Comissões Diocesanas”, realçou o presidente da CEAST.

Outro destaque recaiu para a Ordenação de três novos Bispos, “a Igreja angolana acolheu com alegria, entusiasmo e gratidão a Deus a nomeação de novos Bispos da CEAST pelo Papa Francisco, nomeadamente D. António Bengue, D. Fernando Francisco e D. Estêvão Binga, respectivamente Bispos auxiliares de Luanda e Benguela.

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No âmbito social o Presidente da CEAST manifestou preocupação com o surgimento de novas variantes da Covid-19 e a pobreza por parte de muitas famílias que contínua assustadora, o facto é sustentado com relatos e testemunho de pessoas que recorrem aos contentores de lixo em busca de alimentos.

A seca no sul do País e a consequente fome continuam a ser um drama para muitas famílias, é urgente a resolução deste problema, alertou D. Imbamba.

D. José Manuel Imbamba afirmou também que actualmente verifica-se um perigoso vazio de diálogo entre os governantes e os governados, entre as lideranças partidárias e entre os vários actores cívicos, elevando ainda mais os níveis de ansiedade, radicalismos, intolerância, indisciplina, violência física, verbal, moral e psicológica. 

O ano de 2022 é o ano das eleições gerais em Angola, D. José Manuel Imbamba apelou, por isso, a um alto sentido de responsabilidade e renovou o convite, no sentido de todos participarem nas eleições e convidou os fiéis católicos a evitar o absentismo.

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02 fevereiro 2022, 11:38