Angola. Dominicanos reflectem sobre o legado do Fundador, São Domingos de Gusmão

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

A Família Dominicana em Angola reflectiu no domingo (08/08) sobre o legado de São Domingos de Gusmão, Fundador da Ordem dos Pregadores. A Ordem, também conhecida como Ordem dos Dominicanos, foi fundada há 800 anos, e é composta por Monjas, Frades, Irmãs e leigos.

O Arcebispo de Luanda e Presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, D. Filomeno do Nascimento Vieira Dias, ressaltou que São Domingos é um santo atemporal, fonte de inspiração para homens e mulheres do nosso tempo.

“São Domingos teve a capacidade de ler com inteligência os sinais dos tempos, incluindo os desafios que a Igreja do seu tempo e de todos os tempos devia enfrentar, uma visão do presente com uma grande visão e projecção de futuro, só por isso o carisma continua vivo e vence as dificuldades das ideologias”, ressaltou D. Filomeno.

Com a Família Dominicana em Angola D. Filomeno partilhou três elementos que considerou de património da Família Domicana à Igreja mundial, nomeadamente a missão, a relação entre a fé e a razão e a relação entre a fé e a cultura.

Vasco Tchissola Sabino, Frade Dominicano, disse que seguiu a Família de São Domingos de Gusmão porque encontrou a paz e a felicidade, qualidades do seu Fundador.

O Vicariato Dominicano de Angola é parte integrante da Província portuguesa. Os primeiros missionários chegaram à Angola, vindos de Portugal, em novembro de 1982, num grupo liderado pelo frei João Domingos (de feliz memória), tendo assumido a Missão de Nossa Senhora da Assunção do Waku-Kungo, na Diocese do Sumbe (Província do Kwanza Sul).

Desde aquela altura os Frades Dominicanos, para além do anúncio do Evangelho, dedicaram-se ao ensino, trabalhando como professores. Em 1987, respondendo ao pedido dos Bispos da CEAST, os missionários vieram para Luanda onde deram início aos trabalhos para a fundação dos cursos de educadores sociais e o cuidado pastoral dos fiéis da igreja do Carmo