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Fundação João Paulo II para o Sahel reúne-se em Dakar

De 18 a 22 de fevereiro realiza-se em Dakar, no Senegal, a reunião anual do Conselho de Administração da Fundação João Paulo II para o Sahel, que este ano festeja 35 anos da sua fundação

Cidade do Vaticano

Desde 1984, por vontade de São João Paulo II, a Fundação foi confiada ao Pontifício Conselho Cor Unum, cujas competências passaram ao Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. O prefeito do dicastério, o cardeal Peter Turkson participará da reunião anual na qual serão examinados os projetos que aguardam financiamento. Em 2018 foram apresentados 128 projetos em prol do melhoramento da situação na região.

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No Sahel projetos da Igreja contra a desertificação

A região do Sahel é um cinturão da África de até mil quilômetros de largura, e se estende por 5.400 km desde o Oceano Atlântico até ao Mar Vermelho. É uma das regiões mais pobres do mundo, atingida frequentemente por crises climáticas e alimentares e, nos últimos anos, tornou-se um dos principais centros de treinamento de grupos terroristas. Segundo as últimas informações do Human Development Index 2018, entre os últimos 20 países da classificação dos mais pobres 19 pertencem à África e, destes 6 encontram-se exatamente na área que forma o Sahel, no sul do deserto do Saara.

Em nome do Papa e com a colaboração da Igreja e das comunidades locais, a Fundação realiza projetos contra a desertificação: no setor ambiental, administrativo, do desenvolvimento da agricultura e da pecuária, dos implementos para bombeamento de água, melhoria do acesso à água potável para todos e das energias renováveis.

Também, a Fundação dedica-se à formação de técnicos especializados que possam trabalhar no próprio país. Com o passar do tempo a Fundação tornou-se um instrumento de diálogo inter-religioso: de fato, a maioria dos beneficiários pertencem à religião muçulmana.

Encaminhados projetos relativos ao tema das migrações

No último ano, pela primeira vez, foram apresentados projetos relativos também ao tema das migrações, para oferecer, em particular aos jovens, alternativas concretas centralizadas na formação e na geração de fontes de renda. Todas as atividades são realizadas em favor do desenvolvimento humano integral das comunidades pertencentes aos países membros da Fundação (Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné Bissau, Mali, Mauritânia, Níger, Senegal, Chade). Entre os principais benfeitores e colaboradores na implementação de ajudas estão a Conferência Episcopal Italiana e Conferência Episcopal da Alemanha e a Arquidiocese de Munique.

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19 fevereiro 2019, 09:31