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Papa: ressurreição de Cristo é o acontecimento mais fascinante da história humana

"Todos os Evangelhos ressaltam o papel das mulheres, Maria Madalena e as outras, como as primeiras testemunhas da ressurreição. Os homens, assustados, estavam fechados no cenáculo", sublinhou Francisco.

Mariangela Jaguraba - Cidade do Vaticano

O Papa Francisco rezou a oração mariana do Regina Coeli, nesta segunda-feira do Anjo (22/04), com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

Nesta segunda-feira e durante toda esta semana, "prolonga-se na liturgia e também na vida, a alegria pascal da ressurreição de Jesus", cujo evento admirável comemoramos no Domingo de Páscoa.

“Na Vigília Pascal ressoaram as palavras proferidas pelos Anjos ao lado do túmulo vazio de Cristo. Para as mulheres que tinham ido ao sepulcro na madrugada do primeiro dia depois do sábado, eles disseram: «Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui! Ressuscitou!»"

“A ressurreição de Cristo é o acontecimento mais fascinante da história humana, que atesta a vitória do Amor de Deus sobre o pecado e a morte e doa à nossa esperança de vida um fundamento sólido como a rocha.”

"Aconteceu o que era humanamente impensável: «Jesus de Nazaré […] Deus o ressuscitou, libertando-o das cadeias da morte».”

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O Papa frisou que “nesta Segunda-feira do Anjo, a liturgia, com o Evangelho de Mateus, nos leva novamente ao túmulo vazio de Jesus. Nos fará bem ir ao sepulcro vazio de Jesus com o nosso pensamento. As mulheres, cheias de temor e alegria, estão indo às pressas dar a notícia aos discípulos de que o sepulcro estava vazio; e naquele momento Jesus aparece diante delas”.

As mulheres “se aproximaram, abraçaram seus pés e o adoraram. Elas o tocaram: não era um fantasma, era Jesus, vivo, com a carne, era Ele. Jesus expulsa dos seus corações o medo e as encoraja ainda mais a anunciar aos irmãos o que aconteceu. Todos os Evangelhos ressaltam o papel das mulheres, Maria Madalena e as outras, como as primeiras testemunhas da ressurreição. Os homens, assustados, estavam fechados no cenáculo".

“Pedro e João, advertidos pela Madalena, apenas correm rapidamente e descobrem que o túmulo está aberto e vazio. Mas foram as mulheres as primeiras a encontrar o Ressuscitado e a anunciar que Ele está vivo.”

Francisco disse que hoje, ressoam também em nós as palavras de Jesus dirigida às mulheres: «Não tenham medo. Vão anunciar... ».

“Depois dos ritos do Tríduo Pascal, que nos fizeram reviver o mistério da morte e ressurreição de nosso Senhor, agora com os olhos da fé o contemplamos ressuscitado e vivo. Nós também somos chamados a encontrá-lo pessoalmente e a nos tornar seus anunciadores e testemunhas.”

A seguir, o Papa sublinhou que “com a antiga Sequência pascal litúrgica, nesses dias repetimos: «Cristo, minha esperança, ressuscitou! E Nele nós também ressuscitamos, passando da morte para a vida, da escravidão do pecado para a liberdade do amor."

“Deixemo-nos, portanto, ser abrangidos pela mensagem consoladora da Páscoa e ser envolvidos por sua luz gloriosa, que dissipa as trevas do medo e da tristeza.”

"Jesus ressuscitado caminha ao nosso lado. Ele se manifesta para aqueles que o invocam e o amam. Primeiramente, na oração, mas também nas simples alegrias vividas com fé e gratidão. Podemos senti-lo presente também partilhando momentos de cordialidade, acolhimento, amizade e contemplação da natureza. Que este dia de festa, em que é costume desfrutar de um pouco de lazer e gratuidade, nos ajude a experimentar a presença de Jesus."

Francisco pediu “à Virgem Maria para que alcancemos plenamente a paz e a serenidade, dons do Ressuscitado, a fim de partilhá-los com os irmãos, especialmente com aqueles que mais precisam de consolo e esperança”.

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22 abril 2019, 12:02