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Economia de Comunhão, uma realidade que nasceu no Brasil

Licia Paglione é italiana, professora na área de sociologia na Universidade Sofia, em Loppiano (Itália), e diretora do OPLA, Centro de Pesquisas Internacionais sobre a Pobreza. Ela destaca os laços sociais que a EdC propicia.

Cidade do Vaticano - Cristiane Murray

Uma das realidades de maior difusão criadas pelo Movimento dos Focolares é a Economia de Comunhão (EdC), ideia de Chiara Lubich nascida em maio de 1991 em São Paulo, que envolve empresários, trabalhadores, gestores, consumidores, poupadores, cidadãos, pesquisadores, operadores econômicos,

A Economia de Comunhão prevê o compromisso de todos, em vários níveis, em promover uma prática e uma cultura econômica voltadas para a comunhão, a gratuidade e a reciprocidade, propondo e vivendo um estilo de vida alternativo àquele dominante no sistema capitalista.

Licia Paglione é italiana, professora na área de sociologia na Universidade Sofia, em Loppiano (Itália) e diretora do OPLA, Centro de Pesquisas Internacionais sobre a Pobreza.

Licia se aproximou do tema da desigualdade por não compreender o fenômeno num mundo onde há riqueza para todos, com uma distribuição tão injusta. No âmbito de suas pesquisas, esteve no Brasil e conheceu a realidade da pobreza de perto.

Entrevistada pelo Vatican News, Licia afirma que “a produção da riqueza não é a única e a mais importante finalidade do processo econômico. A riqueza é também um instrumento para o desenvolvimento das pessoas e seu florescimento”.

“A Economia de Comunhão propicia também laços sociais que são bens relacionais, e seu sentido não contempla finalidades econômicas ou materiais, e sim o desenvolvimento humano integral”

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09 maio 2018, 14:22