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Igreja nos EUA: outro ano termina sem uma reforma imigratória

Em sua declaração, o bispo auxiliar de Washington e presidente da Comissão para as Imigrações recorda: "há muito tempo exortamos o Congresso e o Presidente a trabalharem juntos para promulgar uma legislação que proporcione proteções permanentes - incluindo um percurso rumo à cidadania - para nossos irmãos e irmãs indocumentados". "Eles são mães, pais, filhos e filhas. São trabalhadores essenciais, proprietários de casas e empresários. Sobretudo, são pessoas criadas igualmente à imagem de Deus."

Vatican News

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Mais um ano chega ao fim sem uma reforma significativa da imigração, e o bispo auxiliar de Washington e presidente da Comissão de Imigração da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB), dom Mario E. Dorsonville, assegura:

"No próximo ano, continuaremos rezando e trabalhando por uma solução que proporcione alívio imediato aos membros indocumentados de nossa sociedade. Mantemos nosso apelo de longa data para que o Congresso trabalhe de forma bipartidária para promover a plena integração de pessoas sem documentos e para criar um sistema de imigração mais sustentável e consistente com o bem comum."

Incapacidade dos líderes políticos

Em sua declaração, o bispo recorda: "há muito tempo exortamos o Congresso e o Presidente a trabalharem juntos para promulgar uma legislação que proporcione proteções permanentes - incluindo um percurso rumo à cidadania - para nossos irmãos e irmãs indocumentados".

"Há um forte apoio entre o povo estadunidense para a ação do Congresso sobre a imigração. Enquanto isso, a incapacidade dos líderes políticos em se reunir e chegar a um consenso sobre uma legislação de imigração positiva e perspicaz tem sérias consequências para as vidas humanas e o bem-estar deste país."

O status quo não pode permanecer

Dom Dorsonville enfatiza que "embora o caminho a seguir seja incerto, a realidade atual permanece clara: o status quo não pode permanecer".

Quase metade dos 11 milhões de pessoas indocumentadas que se encontram hoje nos EUA vivem aqui há pelo menos 15 anos. Muitos outros estão recebendo proteção temporária, mas não têm acesso a soluções permanentes.

Seguir adiante com esperança renovada

"Eles são mães, pais, filhos e filhas. São trabalhadores essenciais, proprietários de casas e empresários. Sobretudo, são pessoas criadas igualmente à imagem de Deus."

A declaração se conclui com uma exortação a "seguir adiante com esperança renovada", invocando Nossa Senhora de Guadalupe, mãe de todos, a fim de que "inspire a devoção universal a esta causa fraterna".

(com Fides)

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29 dezembro 2021, 17:27