"Em nome do governo federal e de toda a população do país, apresento minhas condolências à comunidade católica, ao governo e ao povo de Taraba, pelas perdas decorrentes da violência que abala as comunidades”, disse o presidente da Nigéria Muhammadu Buhari "Em nome do governo federal e de toda a população do país, apresento minhas condolências à comunidade católica, ao governo e ao povo de Taraba, pelas perdas decorrentes da violência que abala as comunidades”, disse o presidente da Nigéria Muhammadu Buhari 

Assassinato de sacerdote é chamado para enfrentarmos conflito, diz presidente da Nigéria

Padre David Tanko foi assassinado em 29 de agosto quando se dirigia ao povoado de Takum, onde participaria de um encontro para mediar um acordo de paz destinado a por fim ao conflito entre as populações Tiv e Jukun.

Cidade do Vaticano

"O assassinato de um sacerdote católico enfatiza a urgência de enfrentar esse conflito duradouro e embaraçoso. Em nome do governo federal e de toda a população do país, apresento minhas condolências à comunidade católica, ao governo e ao povo de Taraba, pelas perdas decorrentes da violência que abala as comunidades”, disse o presidente da Nigéria Muhammadu Buhari, em uma declaração após o brutal assassinato do jovem sacerdote David Tanko, assassinado nas primeiras horas de 28 de agosto enquanto estava a caminho de uma reunião de mediação para por fim aos confrontos entre as populações Tiv e Jukun nos Estados de Taraba e Benue.

O governo federal não ficará apenas observando

 

A esse propósito, o presidente nigeriano pediu "aos governadores de Taraba e Benue, aos chefes tribais tradicionais e aos líderes religiosos que se reunissem com urgência para acabar com os persistentes e violentos confrontos entre Jukun e Tiv".

 

O Chefe de Estado também garantiu que o governo federal pretende fazer sua parte e que "não ficará parado olhando, enquanto as divisões entre as populações Tiv e Jukun arruínam suas relações".

A violência entre Tiv e Jukun, um dos problemas mais difíceis de resolver na Nigéria

 

O presidente Muhammadu Buhari afirmou ter observado com  "apreensão e descrença a maneira como o ódio e o fanatismo residem na alma humana, instigando os irmãos a matarem-se uns aos outros".

"O progresso é impossível onde a violência e a destruição dominam a vida cotidiana", acrescentou o presidente Buhari, que reconheceu que "a violência entre Tiv e Jukun é um dos problemas mais persistentes e difíceis da Nigéria a serem resolvidos na Nigéria".

A solução duradoura para o conflito depende do desejo de diálogo

 

Depois de ter assegurado que o governo federal "não deixará as comunidades envolvidas abandonadas à própria sorte", o presidente enfatizou que "o deslocamento de forças seguranças pode fornecer somente uma solução temporária. A solução a longo prazo, e duradoura, depende da vontade daqueles que estão envolvidos em ouvir a razão e em dar uma chance à paz."

"É hora de os líderes dos grupos étnicos se encontrarem e elaborarem um plano para uma paz duradoura. O impacto dessa violência persistente na vida social e econômica das pessoas é incalculável", concluiu.

Várias regiões da Nigéria vivem em condições de insegurança. Em 30 de agosto, foi realizado um dia especial de oração pela paz nas Dioceses da Província eclesiástica de Owerri.

(Agência Fides)

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02 setembro 2019, 17:06