Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, na Missa da Jornada Nacional UCP Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, na Missa da Jornada Nacional UCP 

Portugal/UCP: ‘O Valor de uma Universidade com Valores’

Cardeal Patriarca de Lisboa presidiu no primeiro domingo de fevereiro, na Igreja do Parque das Nações, à eucaristia que assinalou o Dia Nacional da Universidade Católica Portuguesa.

Domingos Pinto - Lisboa

“A UCP tem desenvolvido, ao longo destes anos, uma série de saberes e aplicações – como agora no campo da medicina – para que a resposta seja total e a valorização seja completa, no corpo e no espírito, e para que, a partir daí, também pelo ensino e pela aplicação profissional, o Evangelho continue a acontecer, através da boa notícia de que este mundo pode ser como Deus não desiste que seja. Nós, do lado de Deus, iluminados pelas atitudes de Jesus Cristo, não desistiremos nunca”.

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Palavras de D. Manuel Clemente neste domingo, 7 de fevereiro, na paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações, em Lisboa, na eucaristia transmitida pela TVI que assinalou o Dia da Universidade Católica Portuguesa.

O Magno Chanceler da UCP destacou o lema escolhido – ‘O Valor de uma Universidade com Valores’ – para sublinhar a transmissão de valores com que a instituição tem marcado os milhares de diplomados ao longo de mais meio século de existência, considerando que “este é o lugar da esperança, este é o lugar do futuro: uma valorização total do ser humano”.

O Cardeal-Patriarca lançou também o desafio à Evangelização, que se pode traduzir por “dizer a cada um que não está só” e que se concretiza através de muitos que, “em todos os serviços de saúde, se aproximam dos doentes – os da pandemia e não só –, com uma coragem e persistência exemplares”.

“Todos nós estamos com eles, nessa primeira frente sanitária, para que a pandemia seja vencida”, disse o Patriarca que nas “atuais circunstâncias”, provocadas pela pandemia, reafirmou que a recente lei da eutanásia aprovada no parlamento é contrária à “atitude total de acompanhar os outros na vida – e sempre na vida”.

 Esta lei “vai frontalmente contra aquilo que diz, no seu artigo 24, a Constituição da República Portuguesa. Taxativamente, afirma que ‘a vida humana é inviolável’, sem precisar de mais adjetivos nem circunstâncias”, explicou.

“É assim, absolutamente assim”, sublinhou D. Manuel Clemente que pediu a atenção de todos – públicos e privados – para a criação de cuidados paliativos que “verdadeiramente envolvam, protejam, acompanhem e deem uma satisfação, realmente possível, à dor e ao sofrimento de tantos irmãos e irmãs nossas que possam desistir de viver”. “Não desistamos nós de conviver com eles”.

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08 fevereiro 2021, 11:07