Muito mais justo foi o critério proporcional seguido em todo o país durante a pandemia, afirmam os bispos Muito mais justo foi o critério proporcional seguido em todo o país durante a pandemia, afirmam os bispos 

Bispos da Espanha: número limitado de 25 fiéis nas igrejas é injusto e desproporcional

Os bispos das 11 dioceses da região de Castela e Leão, ao noroeste do país, assinaram uma declaração conjunta expressando oposição à decisão do governo de limitar a presença dos fiéis nas igrejas a um máximo de 25 pessoas, já que as dimensões e as capacidades dos locais são bem diferentes. As medidas de restrição foram adotadas desde o último sábado (16) para prevenir o contágio da Covid-19.

Andressa Collet - Vatican News

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Em vista das novas restrições adotadas pelo governo da Espanha desde o último sábado (16) para prevenir o contágio por coronavírus e impedir o colapso do sistema de saúde, os bispos das 11 dioceses da região de Castela e Leão, ao noroeste do país, assinaram uma declaração conjunta expressando oposição à decisão de limitar a presença dos fiéis nas igrejas a um máximo de 25 pessoas. "Não acreditamos que seja razoável ou aceitável", disseram os prelados, já que a superfície e o volume das milhares de igrejas e capelas da região são bem diferentes. Muito mais justo, porém, foi o critério proporcional seguido em todo o país durante as várias fases da pandemia.

O número fechado é injusto, reiteraram os bispos, também porque é desproporcional, "impede o exercício do direito fundamental da liberdade de culto por pessoas que poderiam exercê-lo em muitas de nossas igrejas" que, apesar das limitações, poderiam acomodar mais de 25 pessoas sem risco para a saúde.

A etiqueta respiratória continua

Os bispos, portanto, expressando o compromisso de continuar a solicitar aos cristãos de colocar em prática as medidas tomadas pelas autoridades para evitar o contágio, pediram ao governo local para abolir o número fechado de 25 pessoas e de manter a limitação proporcional e fundamentada de lugares nas igrejas, como no resto das Comunidades Autônomas.

Os prelados concluíram a declaração reivindicando o direito dos cristãos de participar da Eucaristia, na convicção de que "a celebração do domingo de Páscoa é uma fonte de amor e esperança de que nossa sociedade necessita particularmente neste momento".

Vatican News Service - AP

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19 janeiro 2021, 15:41