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Que o homem não se esqueça que é pó, recorda bispo japonês

Os homens devem renovar sua confiança em Deus: "sem Cristo não podemos fazer nada, mas não tememos nada e confiamos em Deus e esperamos na salvação", diz o presidente da Conferência Episcopal do Japão.

Vatican News

"Rezemos ao Pai, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, para que dê a ajuda e a força necessárias a todos aqueles que dela precisam: os doentes, falecidos, os profissionais da saúde, os líderes e aqueles que foram duramente atingidos economicamente".

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Esse é o pedido do presidente da Conferência Episcopal Japonesa, Dom Mitsuaki Takami, em comunicado publicado no Domingo de Ramos no site do Episcopado, onde é apresentada aos fiéis uma "Oração pelo mundo que sofre da nova pandemia de coronavírus", aprovada pelos bispos em 3 de abril passado.

Que os homens não esqueçam de ser "como pó, erva selvagem, um sopro e uma sombra", exorta o convite do arcebispo de Nagasaki, que sublinha a fragilidade do homem neste momento de crise.

Não obstante a sua grandeza, a sua capacidade de usar a sabedoria dada pelo Senhor para fazer progredir a ciência, a tecnologia, e sobretudo a medicina, agora o homem está assustado com a ameaça do vírus, estressado pelo confinamento que o impede de interagir com outras pessoas, de encontrar-se, e lutar para prevenir o contágio. Mas - observa o prelado - os homens devem renovar sua confiança em Deus: "sem Cristo não podemos fazer nada, mas não tememos nada e confiamos em Deus e esperamos na salvação".

Devemos refletir e olhar com olhos novos para a nossa vida religiosa. A suspensão das Missas dominicais, de fato evidenciou o significado dessa celebração semanal, tornando-nos gratos por ela.

“O domingo - sublinha o Dom Takami - recorda o dia da ressurreição de Cristo. É a Páscoa que retorna semana após semana, celebrando a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Participar na Celebração Eucarística no dia do Senhor – acrescenta - ouvir a Palavra de Deus, reviver os eventos da morte e ressurreição de Cristo e responder à graça de Cristo é uma grande alegria".

Porém, como um certo número de pessoas sempre participa da Missa, no atual contexto não se pode pensar apenas na segurança da própria vida, mas sim, na de todos os outros e agir responsavelmente.

Cristo vem nos lembrar na Eucaristia que estamos todos unidos n’Ele, e Ele está conosco, para que "possamos nos aproximar dos outros com amor e misericórdia"; mostrar aos outros, em uma situação do gênero, um espírito de compaixão; não culpar ou discriminar aqueles que estão doentes, mas ser sensíveis e rezar pela sua cura.

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07 abril 2020, 08:21