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Caritas no socorro aos pobres e vulneráveis em Gana

O chefe de Estado, Nana Akufo-Addo, revogou, a partir de 20 de abril, a proibição de movimento na região metropolitana de Accra e Kasoa, e na região metropolitana de Kumasi e seus distritos adjacentes, enfatizando que o país tem capacidade de enfrentar a epidemia com as medidas sanitárias necessárias. Uma decisão que causou perplexidade na Caritas, pois teme que possa contribuir para a disseminação de novos contágios.

Vatican News

A Caritas de Gana continuará a responder às necessidades dos pobres e vulneráveis, afetados pela pandemia de coronavírus, mesmo após o término da quarentena sanitária, afirma o secretário geral do órgão de caridade, Samuel Zan Akologo, citado no site da Recowa-Cerao, a Conferência Episcopal Regional da África Ocidental.

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"Pretendemos - enfatiza Akologo - continuar trabalhando em favor dos pobres, especialmente aqueles que foram afetados pelo isolamento social" no contexto da emergência de saúde.

E convidando todos à "responsabilidade cívica de respeitar as diretrizes anti-contágio", o expoente da Caritas exorta a população à esperança e à solidariedade, armas que – explica ele - podem vencer os medos e as ansiedades desse difícil momento histórico.

Além das vítimas de coronavírus, a Caritas Gana também se diz preocupada com os deslocamentos provocados ​​pela demolição de habitações abusivas recentemente efetuadas em Old Fadama, subúrbio de Accra.

"No último fim de semana - destaca o Akologo – a Caritas registrou mais de 150 famílias deslocadas e precisando urgentemente de ajuda humanitária". Ajudas que se somam àquelas necessárias para as pessoas em isolamento sanitário e para todos aqueles que desejam retornar às suas comunidades de origem.

Segundo dados de 24 de abril, existem cerca de 1.279 casos positivos de Covid-19 em Gana, 120 recuperados e 14 mortes. O chefe de Estado, Nana Akufo-Addo, revogou, a partir de 20 de abril, a proibição de deslocamentos na região metropolitana de Accra e Kasoa, e na região metropolitana de Kumasi e seus distritos adjacentes, enfatizando que o país tem capacidade de enfrentar a epidemia com as medidas sanitárias necessárias. Uma decisão que causou perplexidade na Caritas, pois teme que possa contribuir para a disseminação de novos contágios.

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24 abril 2020, 23:12