Vaticano II foi o 21º Concílio ecumênico: anunciado em 25 de janeiro de 1959, teve início em 11 de outubro de 62 Vaticano II foi o 21º Concílio ecumênico: anunciado em 25 de janeiro de 1959, teve início em 11 de outubro de 62 

Recuperar valores do Concílio e Igreja será mais santa e mais profeta

Para recuperar o Concílio Vaticano II é preciso primeiro o conhecimento: “não podemos continuar com a ideia de que o povo conhece”, afirma Mons. Nereudo. “Vamos trazer os valores presentes no Concílio Vaticano II e a Igreja certamente será mais santa, será mais profeta”, acrescenta nosso convidado

Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano

Amigo ouvinte, na edição de hoje do quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” concluímos a participação de nosso convidado destes dias, o ecônomo da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e coordenador da parte econômico-financeira da Repam (Rede Eclesial Pan-Amazônica), Mons. Nereudo Freire Henrique.

O discípulo está sempre aprendendo e vai às fontes

Tendo já afirmado neste espaço a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre o Vaticano II, de uma reflexão a partir da nossa experiência de hoje, na edição precedente nosso convidado fez uma consideração ulterior ressaltando que “muitas vezes a gente fala em Concílio Vaticano II, mas as pessoas, as comunidades não tomaram conhecimento”.

Evocou-nos também outra questão – segundo ele – imprescindível que é a Doutrina Social da Igreja. “A gente parte do pressuposto de que todo mundo conhece a Doutrina Social da Igreja, de que todo mundo conhece o Vaticano II, e não é verdade”, observou.

Na edição de hoje Mons. Nereudo diz-nos que para recuperar o Concílio Vaticano II é preciso primeiro o conhecimento: “não podemos continuar com a ideia de que o povo conhece”, reitera nosso convidado. “Vamos trazer os valores presentes no Concílio Vaticano II e a Igreja certamente será mais santa, será mais profeta”, acrescenta.

 

Retomando a constatação de que a Doutrina Social da Igreja não é conhecida, o sacerdote do clero da Arquidiocese da Paraíba inicia dizendo-nos que esta não é refletida hoje e que “algumas experiências são extremamente transitórias, não conseguem marcar a vida”, e isso “não traz de forma alguma uma experiência sólida” que leve o fiel a fazer a experiência do discípulo que quer sempre aprender, está sempre aprendendo e vai às fontes. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).

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21 fevereiro 2019, 11:58