Velha empresa abandonada em São Tomé e Príncipe Velha empresa abandonada em São Tomé e Príncipe 

São Tomé e Príncipe assinala o 30 de setembro dia da nacionalização das roças

O Santomense Lázaro Afonso, um dos cidadãos que presenciou o acto de nacionalização das roças a 30 de setembro de 19 75, depois de 46 anos da independência, considera este acto como uma falha, numa altura em que o País está a comemorar o dia nacional da nacionalização das roças.

Melba de Ceita – Rádio Jubilar, São Tomé e Príncipe

Depois da independência ser decretada em São Tomé e Príncipe, os colonialistas continuaram na ilha na gerência de todas as empresas agrícolas que eram o pilar da economia santomense produzindo o cacau e café. Na necessidade de pô-los fora da Ilha e retirar das suas mãos todo o poder, os precursores da independência decidiram nacionalizar as roças e todo processo foi realizado e concretizado em 30 de setembro de 1975.

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Em todos os anos a data é comemorada no dia 30 de setembro e com feriado nacional.

Numa entrevista concedida aos nossos microfones acerca desta conquista Lázaro Afonso garantiu que a decisão de retirar as empresas agrícolas das mãos dos colonialistas foi uma falha, porque hoje as referidas empresas estão mergulhadas em profunda ruína e jogadas à sua sorte.

 O cidadão Lázaro Afonso chega mais longe dizendo que o País está mal e atribui a culpa a todos os santomenses.

Lázaro Afonso deixa, contudo, uma mensagem para que cada santomense prime pela responsabilidade e trabalhe para o bem estar de São Tomé e Príncipe e de todo o seu povo.

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05 outubro 2020, 12:34