Índia. Não à liberdade sob caução: continua na prisão Jesuíta acusado de sedição
Vatican News
"Entristece-nos compartilhar com vocês a notícia de que a caução do padre Stan Swamy SJ foi negada pelo juiz do tribunal de primeira instância de Mumbai." "Continuamos rezando e esperamos que a justiça prevaleça e que o padre Stan seja libertado em breve e absolvido após um julgamento justo. Temos plena confiança na Constituição da Índia e no sistema judicial."
É o que afirma numa nota enviada à Fides – agência missionária da congregação para a Evangelização dos Povos - o superior dos Jesuítas na Índia, padre Jerome Stanislaus D'Souza, referindo-se ao resultado negativo, em 22 de abril, do recurso apresentado pelos advogados contratados pela Companhia de Jesus, que acompanharam o julgamento no tribunal de primeira instância em Mumbai.
O recurso pedia liberdade sob caução, apresentando as razões da inocência do padre Swamy e apontando suas precárias condições de saúde, o que impunha pelo menos, segundo os advogados, a prisão domiciliar.
Sacerdote Jesuíta, defensor dos direitos humanos
"Peçamos a Deus para que nos dê força e coragem para suportar este veredicto doloroso", continua a nota, que agradece aos advogados por seus esforços e expressa profunda gratidão a todos aqueles que estão apoiando os Jesuítas indianos nesta luta pela justiça. Os Jesuítas pedem a todos que "continuem em seus esforços e em suas orações".
Na prisão de Mumbai, apesar de sua idade e da grave forma da doença de Parkinson da qual sofre, o Jesuíta divide sua prisão com 15 outros ativistas e membros de ONGs, acusados, segundo o "Ato de prevenção de atividades ilegais", de terrorismo e de cumplicidade com os rebeldes maoístas.
Em defesa dos direitos dos adivasis, povo indígena
Todos eles apoiaram e promoveram os direitos dos Adivasis (povos tribais) de Jhakarland, indígenas que sofreram abusos e violações claras de seus direitos humanos, sociais e culturais, perpetrados por grandes latifundiários ou multinacionais.
As tentativas de informar o governo indiano sobre sua situação e os vários apelos pela sua libertação - incluindo os que foram feitos por três cardeais indianos que se encontraram com o primeiro-ministro Narendra Modi - não tiveram nenhum efeito.
(Com Fides)
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